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Timor Leste

Timor Leste: primeiro-ministro português encontrou sobrevivente de massacre

Díli – O primeiro-ministro português, António Costa, terminou nesta quarta-feira, 26 de Julho de 2023, a sua visita oficial a Timor Leste defendendo que se mantenha viva a memória do Massacre do Cemitério de Santa Cruz, a 12 de Novembro de 1991, onde morreram mais de 300 timorenses às mãos das forças indonésias.

Primeiro-ministro português, António Costa, com o presidente timorense, José Ramos Horta, em Díli, Timor Leste, a 25 de Julho de 2023.
Primeiro-ministro português, António Costa, com o presidente timorense, José Ramos Horta, em Díli, Timor Leste, a 25 de Julho de 2023. © Facebook José Ramos Horta
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O primeiro-ministro português depôs uma coroa de flores na Cruz dos mártires, no cemitério na capital timorense.

António Costa passou, também, pela sepultura do jornalista Max Stahl, falecido em 2021, e que teve um papel basilar na divulgação das imagens do massacre.

O jornalista britânico radicado na Austrália, tinha recebido em 2019 do parlamento timorense a cidadania do país lusófono pelo papel desempenhado na luta contra a ocupação indonésia.

Um sobrevivente que, na altura do Massacre do Cemitério de Santa Cruz, em Díli, tinha 28 anos, falou com o chefe do governo de Lisboa, aqui num registo da agência Lusa, comentando a "solidariedade" com os timorenses durante o quarto de século que durou a ocupação das tropas de Jacarta.

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Relato de sobrevivente do Massacre de Santa Cruz, registo da agência Lusa

Por seu lado o primeiro-ministro português enfatizou a importância de se manter viva a memória do massacre que teria um papel preponderante no despertar de consciências internacionais que viriam a permitir a realização de um referendo de autodeterminação, em 1999, e a indepedência de Timor Leste em 2002.

O primeiro-ministro luso fez-se acompanhar pelo chefe da diplomacia, João Gomes Cravinho, pela ministra do trabalho, solidariedade e segurança social, Ana Mendes Godinho.

António Costa avistou-se com José Ramos Horta, presidente timorense, com o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e com a presidente do parlamento, Fernanda Lay, para além de ter visitado uma série de instituições de ensino, colocando o acento tónico na prática da língua portuguesa naquele Estado asiático.

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