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Timor Leste: "É essencial que a COP 27 concorde com a criação de um fundo para perdas e danos”

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O sucesso da COP 27 que decorre até amanhã em Sharm el Sheikh, no Egipto, depende do dossier “perdas e danos”. Uma pasta que entrou in extremis na agenda da Cimeira do Clima e que é defendida de forma acérrima pelo G77, grupo dos países em desenvolvimento.

Fidelis Leite Magalhães, Ministro da Presidência do Conselho de Ministros de Timor Leste.
Fidelis Leite Magalhães, Ministro da Presidência do Conselho de Ministros de Timor Leste. AFP - AHMAD GHARABLI
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Fidelis Leite Magalhães, Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, é o chefe da missão de Timor Leste nesta COP 27. O país defende que o encontro não se pode transformar num “talk show” anual e sublinha que “Temos de sair daqui com resultados”. 

Timor Leste tem sido vítima das alterações climáticas, com perdas de recursos na recuperação das nossas infraestruturas e perdas de vidas. Por isso, da nossa parte, é uma questão de sobrevivência. Por outro lado, Timor Leste é um dos estados mais dependentes do petróleo e tem que pensar em formas para diversificar a economia.

O governante timorense reconhece que os países mais ricos “têm reservas e resistências" às "perdas e danos”, uma exigência antiga dos mais vulneráveis. Todavia, diz Fidelis Leite Magalhães que é essencial que daqui saia uma declaração que “diga que a COP de Sharm el Sheikh concorda com a criação de um fundo para ‘perdas e danos’”.

O governante timorense reconhece que os países mais ricos “têm reservas e resistências" às "perdas e danos”, uma exigência antiga dos mais vulneráveis. Todavia, diz Fidelis Leite Magalhães que é essencial que daqui saia uma declaração que “diga que a COP de Sharm el Sheikh concorda com a criação de um fundo para ‘perdas e danos’”.

Timor é um dos maiores proponentes, juntamente com o Bangladesh são os dois países coordenadores [do dossier perdas e danos] dentro do G77. É um assunto muito importante, não só mitigar mas também ter acesso a um financiamento global para a recuperação dos danos e perdas”, sublinha. 

A questão do financiamento é sempre problemática, mas é também essencial para a transformação energética: “é muito fácil falar sobre mudanças, alterações climáticas, objectivos e sonhos para um mundo melhor, mas é sempre muito difícil concretizá-los. Sem dinheiro é muito difícil.

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