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NATO promete continuar a armar a Ucrânia, mas Zelensky diz que não chega

Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia participou hoje na jornada final da Cimeira da NATO que decorreu em Vilnius, na Lituânia, e agradeceu as garantias de segurança com as novas doações de armamento anunciadas, mas lembrou que nada substitui uma verdadeira adesão à NATO.

O Presidente da Ucrânia avisou que o armamento não é suficiente para terminar o conflito com a Rússia.
O Presidente da Ucrânia avisou que o armamento não é suficiente para terminar o conflito com a Rússia. AP - Pavel Golovkin
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A Ucrânia recolheu o apoio dos 31 países que constituem a NATO, mas não conseguiu uma adesão a esta organização de segurança e defesa. Esta era a esperança do Presidente Volodymyr Zelensky quando se deslocou até Vilnius, na Lituânia, para participar na Cimeira da NATO. Face a estas expectativas, os membros da Aliança responderam em uníssono: não, enquanto "as garantias de segurança não estão reunidas para a integração". 

Entretanto, Zelesnky disse hoje que a melhor garantia para a Ucrânia "é fazer parte da NATO", enquanto esperava um calendário preciso para a integração do país nesta organização. Mesmo que isso não tenha acontecido, esta reunião despertou a ira da Rússia, com o Kremlin a condenar o apoio dado à Ucrânia.

Entre as vitórias que o Presidente ucraniano leva de Vilnius está o reforço das doações de armamento, com os países do G7 - Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão - a oferecerem um apoio de longo prazo com equipamento militar moderno quer seja em terra, ar ou no mar.

Na Lituânia, Zelensky teve encontros bilaterais com Joe Biden, mas também com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Muitos analistas estão a comparar este plano apresentado pelo G7 com o apoio dado pelos Estados Unidos a Israel, que corresponde a cerca de 3,8 mil milhões de dólares em armamento durante uma década.

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