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Guerra na Ucrânia

Ucrânia: 500 dias da ofensiva russa

Para marcar os 500 dias da invasão russa na Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelensky visitou a ilha das Serpentes, libertada pelo exército ucraniano há um ano. O balanço de 500 dias de guerra é cada vez mais pesado, segundo as Nações Unidas mais de 9.000 civis morreram neste conflito. 

500 dias da invasão russa na Ucrânia.
500 dias da invasão russa na Ucrânia. AFP - HANDOUT
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Há 500 dias, a 24 de Fevereiro de 2022, as forças russas cruzavam a fronteira com a Ucrânia. Seguiram-se destruições, crimes como na cidade de Bucha, cidades que caíram nas mãos dos russos como Mariupol ou Soledar, batalhas sem fim, como a que ainda está em curso em Bakhmout, sem esquecer as repercussões internacionais. As inúmeras perdas humanas: a ONU anunciou este sábado, 8 de Julho, mais de 9.000 mortes de civis, incluindo 500 crianças. Um balanço difícil de verificar, mas que mostra a dimensão e gravidade desta guerra.

Para marcar os 500 dias do início da guerra, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky foi à ilha das Serpentes, libertada pelo exército ucraniano há pouco mais de um ano, a 30 de Junho de 2022. Uma visita simbólica e um sinal de esperança para os ucranianos. Num vídeo publicado nas redes sociais, Volodymyr Zelensky, saudou a "coragem" do seu país.

Desde o início deste ano, o número de vítimas de guerra diminuiu, se comprarmos com os números do ano passado, apontam observadores. Mas voltou a subir nos últimos dois meses de Maio e Junho. A 27 de Junho, 13 civis, incluindo quatro crianças, perderam a vida durante um ataque com mísseis em Kramatorsk, no leste do país. Longe da linha de frente, na cidade de Lviv, dez pessoas morreram num ataque na madrugada de quinta-feira, 6 de Julho. 

As cidades de Bucha, no norte do país, e Mariupol, no sudeste, também se tornaram símbolos das atrocidades vividas neste conflito, quando a cidade esteve sob controlo russo, com as autoridades ucranianas a alegar que centenas de pessoas foram mortas em Bucha pelas forças de Moscovo.

O vice-chefe da Missão de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia, Noel Calhoun, afirmou que este é outro “triste marco” da guerra, que continua a ter um impacto na vida dos ucranianos.

Os últimos 500 dias mudaram, de forma radical, a vida de 44 milhões de ucranianos. A guerra levou ao deslocamento de cerca de um quarto da população: 6 milhões de refugiados, 8 milhões de deslocados internos.

As Nações Unidas denunciam a perda de vidas civis. Segundo a ONU, mais de 9.000 civis, incluindo 500 crianças, morreram neste conflito.

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