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G7 apela à China para pressionar Rússia a parar a guerra

No segundo dia da cimeira do G7, que decorre em Hiroshima, a guerra na Ucrânia volta a estar em destaque com os líderes a condenarem o conflito “brutal” e a pedirem uma “paz duradoura”. Os líderes das maiores economias do mundo afirmaram querer relações “construtivas e estáveis” com Pequim.

G7 apelam à China para pressionar Rússia a parar a guerra.
G7 apelam à China para pressionar Rússia a parar a guerra. © AP - Susan Walsh
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A guerra na Ucrânia é um dos principais temas em discussão nesta cimeira do G7, que reúne líderes das maiores economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Apesar do grupo ser restrito às sete nações, juntam-se representantes da Austrália, Brasil, Vietname , Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Comores e Ilhas Cook.

“Apelamos à China para que exerça pressão sobre a Rússia para que cesse a sua agressão militar e retire as suas tropas da Ucrânia de forma imediata, total e incondicional”, afirmaram num comunicado citado pela agência francesa AFP. Pequim continua a ser um aliado próximo de Moscovo e nunca condenou a invasão russa, mas enviou um diplomata à Europa, esta semana, para tentar mediar uma solução para o conflito.

O Presidente ucraniano já está no Japão, onde vai vai participar na cimeira do G7, que decorre em Hiroshima. Volodymyr Zelensky já esteve reunido com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, à porta fechada, e deve manter encontros bilaterais com o presidente norte-americano e com o primeiro-ministro japonês.

Os dirigentes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como da União Europeia (UE), reafirmaram também a “importância de um diálogo franco” com as autoridades chinesas. “Estamos prontos para manter relações construtivas e estáveis com a China”, disseram.

Joe Biden autorizou aliados a fornecer caças F-16 à Ucrânia

Presidente dos Estados Unidos expressou aos líderes do G7 o seu “apoio a uma iniciativa conjunta para treinar pilotos ucranianos para aviões de combate de quarta geração, incluindo F-16”. Washington disse ainda que vai apoiar programas conjuntos de formação de pilotos ucranianos em caças F-16. Joe Biden deve ainda anunciar um novo pacote de ajuda militar no valor de 375 milhões de dólares para a Ucrânia. 

A Rússia alerta os países ocidentais de que estão a correr "riscos colossais" se fornecerem à Ucrânia caças F-16. 

Esta sexta-feira, os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram novas sanções para procurar restringir a capacidade da Rússia de continuar a guerra na Ucrânia. As sanções que pretendem impedir que "cerca de 70 entidades na Rússia e em outros países recebam mercadorias exportadas dos EUA, adicionando-as à lista negra do Departamento de Comércio", anunciou um responsável norte-americano.

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