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Ucrânia

G7 reafirma o seu apoio "infalível" à Ucrânia, um ano depois do início da guerra

Reunidos esta sexta-feira em cimeira virtual, os países do G7 reafirmaram o seu apoio "infalível" à Ucrânia "o tempo que for necessário". Ao anunciar novas sanções contra a Rússia, o grupo dos 7 países mais industrializados também se comprometeu a intensificar este apoio nos domínios diplomático, financeiro e militar.

Escombros de edifícios em Kharkiv, na Ucrânia, em Abril de 2022.
Escombros de edifícios em Kharkiv, na Ucrânia, em Abril de 2022. AP - Felipe Dana
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Neste último aspecto, a França, a Alemanha e a Polónia que têm estado a entregar material bélico à Ucrânia, reiteraram hoje o compromisso de coordenarem esforços para responder às necessidades da Ucrânia em matéria de equipamentos militares e de defesa. Em matéria de armamento, o Presidente da Polónia declarou por outro lado ter mantido discussões com o seu homólogo americano sobre uma eventual produção comum de munições a favor da Ucrânia. "As conversações vão continuar", garantiu Andrzej Duda.

Paralelamente, conforme tinham anunciado há dias, os Estados Unidos, juntamente com os países do G7, anunciaram novas sanções contra Moscovo. Para além de certas figuras próximas do poder, estas novas medidas visam os sectores do metal, das minas, dos equipamentos militares e componentes electrónicos. Estas sanções qualificadas por Washington como sendo "umas das mais importantes nesta matéria", deveriam afectar igualmente os países que fornecem apoio militar à Rússia.

Noutro quadrante, ao reagir à proposta de paz feita hoje por Pequim, as autoridades russas declararam "apreciar" os esforços chineses para pôr fim ao conflito, mas também estimaram que Kiev devia "reconhecer as novas realidades territoriais", referindo-se às regiões anexadas pelas tropas russas no leste da Ucrânia.

Por sua vez, em conferência de imprensa, Volodymyr Zelensky, reagindo igualmente à proposta de Pequim, deu conta da sua intenção de se avistar com o Presidente chinês, com quem julga "ser necessário trabalhar" para resolver o conflito. O Presidente ucraniano considerou igualmente importante aproximar-se da América Latina e de África, duas regiões onde Moscovo tem estado presente.

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