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NATO

Jens Stoltenberg em Kiev pela primeira vez após início da guerra

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, está hoje em Kiev, visitando pela primeira a Ucrânia após o início da invasão russa em Fevereiro de 2022. Esta é uma visita simbólica, já que os ucranianos pedem uma rápida integração na NATO.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, está em Kiev.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, está em Kiev. © AFP
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Esta é uma visita surpresa de Jens Stoltenberg a Kiev, com o secretário-geral da NATO a recolher-se na praça de São Miguel, na capitla ucraniana, de forma a prestar homenagem aos soldados ucranianos mortos desde o início da ofensiva russa em Fevereiro de 2022. Esta é a primeira vez que este responsável vai à Ucrânia desde o início da guerra.

A deslocação de Jens Stoltenberg foi envolta em secretismo, com a NATO a anunciar só nesta quinta-feira que o secretário-geral estava em Kiev e que mais pormenores da visita seriam conhecidos ao longo do dia. Na agenda deste líder deve estar um encontro com Volodymyr Zelensky, que será ele próprio convidado da cimeira da NATO em Julho.

Volodymyr Zelensky pediu hoje a integração na NATO, pedindo mais armas para combater os russos e dizendo que o encontro de Julho pode ser "histórico". Stoltenberg disse que o futuro da Ucrânia é "na família euro-atlântica".

A NATO tem vindo a mostrar a sua solidariedade com a Ucrânia desde o início da guerra, com vários dos seus Estados-membros a darem apoio militar a Kiev. Este é o apoio que tem sustentado a contra-ofensiva ucraniana no terreno e que já fez com que os russos perdessem algumas cidades importantes.

Para a Rússia, segundo Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, um dos objetivos da ofensiva de Moscovo é impedir que a Ucrânia adira à NATO. Peskov insistiu hoje que esta integração "constituiria uma ameaça" para a Rússia. 

A guerra neste país levou mesmo a Finlândia e a Suécia, dois países que até agora não integravam a NATO, a aderir a esta organização de defesa. A Finlândia já é membro de pleno direito, mas falata ainda à Suécia o pleno acordo da Hungria e da Turquia.

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