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Greve

Sindicatos na rua em Portugal para pedir melhores condições de vida e de trabalho

Após vários meses de greve em diferentes sectores, os trabalhadores portugueses saem hoje à rua em Lisboa para pedir melhores condições de vida e de trabalho, exigindo o aumento dos salários numa altura em que a inflação em Portugal atinge já os 8,6%.

Manifestantes protestam em dia da greve nacional dos trabalhadores da Função Pública, convocada pela Frente Comum e Sindicatos da Administração Pública/CGTP-IN e que tem como reivindicações centrais: aumento imediato dos salários a todos os trabalhadores; reforço dos Serviços Públicos; valorização das carreiras; revogação do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP); e controlo dos preços dos bens essenciais e taxação dos lucros extraordinários, em Lisboa.
Manifestantes protestam em dia da greve nacional dos trabalhadores da Função Pública, convocada pela Frente Comum e Sindicatos da Administração Pública/CGTP-IN e que tem como reivindicações centrais: aumento imediato dos salários a todos os trabalhadores; reforço dos Serviços Públicos; valorização das carreiras; revogação do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP); e controlo dos preços dos bens essenciais e taxação dos lucros extraordinários, em Lisboa. LUSA - MIGUEL A. LOPES
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Em Lisboa, estarão esta tarde reunidos trabalhadores da administração pública dos sectores das autarquias, educação, saúde e serviços públicos e também do sector privado, desde a indústria ao comércio, à hotelaria e alimentação, entre outros. A CGTP espera milhares de pessoas e que esta seja uma manifestação "importante" para conseguir fazer chegar as suas reinvindicações junto do Governo.

"Esperamos uma participação massiva dos trabalhadores vindos de todos os distritos e setores de atividade, tanto da administração pública como do setor privado", disse Ana Pires, dirigente da CGTP, antes da manifestação.

Esta manifestação tem como lema "Todos a Lisboa! Aumento Geral dos Salários e Pensões - Emergência Nacional" e acontece depois de vários meses de greves recorrentes. Na educação, os professores estão em greve por tempo indeterminado desde dezembro num protesto convocado pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (S.TO.P!), com o Governo a tentar garantir serviços mínimos nas escolas com pessoal não-docente.

No protesto deste sábado, a CGTP exige o aumento dos salários e pensões "no imediato" de pelo menos 10% ou de 100 euros no mínimo para todos os trabalhadores, bem como a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a taxação extraordinária "sobre os lucros colossais das grandes empresas".

A manifestação nacional da CGTP acontece um dia depois de uma greve nacional da administração pública, convocada pela Frente Comum de Sindicatos, estrutura da CGTP.

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