AUKUS: Aliança tripartida para fazer frente à China
O Presidente dos Estados Unidos reúne-se esta segunda-feira, 13 de Março, na Califórnia, com os dirigentes britânico e australiano para anunciar o acordo de submarinos de propulsão nuclear AUKUS. Esta aliança pretende enfrentar a expansão da China no Indo-Pacífico.
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Joe Biden, Risshi Sunak e Anthony Albanese reúnem-se hoje na base naval da Califórnia, 18 meses após a formação da aliança AUKUS , cujo o principal objectivo é dotar a Austrália de submarinos de propulsão nuclear.
De acordo com a imprensa norte-americana, Joe Biden deve anunciar um plano de partilha da tecnologia nuclear com a Austrália, um processo que será feitop em várias fases. Trata-se da primeira vez que a tecnologia de submarinos nucleares dos EUA é exportada desde os anos de 1960, quando os EUA ajudaram o Reino Unido a conceber os próprios submarinos.
O negócio dos submarinos está avaliado em dezenas de mil milhões de dólares norte-americanos, mas vários especialistas afirmam que o significado vai além dos empregos que serão criados e do investimento prometido.
Os submarinos de propulsão nuclear são difíceis de detectar, podem percorrer longas distâncias durante longos períodos e podem transportar mísseis de cruzeiro sofisticados.
O Washington Post anunciou que pelo menos cinco submarinos movidos a energia nuclear serão vendidos à Austrália, na próxima década. Canberra e Londres vão desenvolver um novo modelo de submarino - SSN-AUKUS- usando tecnologia americana e que devem ser entregues em 2040.
A assinatura do acordo de segurança AUKUS provocou um clima de tensão com a França, que acusou a Austrália de a abandonar em favor do pacto com o Reino Unido e com os Estados Unidos para enfrentar a expansão da China no Indo-Pacífico.
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