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G7

Zelensky exorta o G7 a tudo fazer para por fim à guerra até ao final do ano

Estão reunidos desde ontem e ainda até amanhã em Elmau, no sul da Alemanha, os dirigentes do G7, o grupo de 7 das maiores potências mundiais. Na ementa das discussões, está a guerra na Ucrânia e as suas consequências. Participando na reunião por videoconferência, o Presidente Zelensky reclamou aos seus interlocutores mais sanções contra a Rússia e um empenho "máximo" para por fim à guerra até ao final do ano.

Os líderes do G7 ouviram a intervenção do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que falou por videoconferência na cimeira neste dia 27 de Junho de 2022.
Os líderes do G7 ouviram a intervenção do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que falou por videoconferência na cimeira neste dia 27 de Junho de 2022. REUTERS - POOL
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"Hoje não é o momento para negociar", "Intensificar as sanções contra a Rússia" e "um empenho máximo para por fim à guerra até ao final de 2022", foi o essencial da mensagem hoje dirigida pelo Presidente Ucraniano aos seus parceiros do G7. Expressando-se por videoconferência, Zelensky pediu igualmente mais sistemas de defesa antiaéreos, assim como apoios para exportar os seus cereais bloqueados pelas forças russas.

Apelos aos quais, o chefe do governo do país anfitrião, Olaf Scholz, respondeu garantindo que o "G7 vai continuar a aumentar a pressão sobre Vladimir Putin", um comunicado do G7 tendo igualmente expressado a "viva preocupação" do G7 perante a recente decisão de a Rússia entregar mísseis com capacidade nucleares ao seu aliado bielorrusso.

Entre as novas medidas a serem aplicadas pelo G7, foi decidido um embargo ao ouro russo, uma sanção que segundo o chefe do governo britânico "vai afectar directamente os oligarcas russos e vai atingir o coração da máquina de guerra de Putin".

Outra medida reclamada hoje por Zelensky  e que está em estudo sem que se tenha chegado para já a algo de concreto, é a criação de um mecanismo visando a estabelecer um tecto para o nível mundial do preço do petróleo russo.

Para além desse aspecto, o G7 exigiu hoje a libertação imediata dos ucranianos levados à força pelos russos, os sete tendo pedido igualmente que a Rússia permita as exportações de cereais da Ucrânia para evitar um agravamento da crise alimentar mundial.

Relativamente a este que é o outro grande pelouro da cimeira, a discussão está aberta com o Secretário-Geral da ONU e com os dirigentes de cinco países convidados, a Índia, Argentina, Senegal, Indonésia e África do Sul. No começo do mês, recorde-se, o chefe de Estado senegalês e presidente em exercício da União Africana, tinha-se deslocado a Moscovo precisamente no intuito de abordar com Vladimir Putin a necessidade de os países africanos garantirem o seu fornecimento em cereais ucranianos.

De acordo com a ONU, mais de 320 milhões de pessoas correm o risco de se encontrar em situação de insegurança alimentar até ao final do ano devido ao conflito, se nada for feito.

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