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#Ucrânia/Portugal

Portugal vai avançar com apoio financeiro à Ucrânia

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, assinou, este sábado, com o seu homólogo ucraniano Denys Shmyhal, um acordo para a concessão de um apoio financeiro de 250 milhões euros à Ucrânia. António Costa deslocou-se a Kiev, onde foi recebido pelo chefe de Estado, Volodymyr Zelensky.

António Costa, Primeiro-ministro de Portugal, e Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia. Kiev, 21 de Maio de 2022.
António Costa, Primeiro-ministro de Portugal, e Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia. Kiev, 21 de Maio de 2022. AFP - SERGEI SUPINSKY
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A Ucrânia pediu, Portugal concedeu. Lisboa vai avançar com um apoio financeiro de 250 milhões de euros para o orçamento ucraniano. O acordo de cooperação financeira foi assinado este sábado, em Kiev, pelos primeiros-ministros dos dois países. Este dinheiro vai ajudar os ucranianos ao longo de cinco anos através do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia.

Oiça aqui a reportagem de José Pedro Frazão, em serviço especial para a RFI:

01:17

Reportagem de José Pedro Frazão de 21 de Maio de 2022

António Costa disse que, desses 250 milhões de euros, 100 milhões serão transferidos ao longo deste ano através de uma conta da Ucrânia no Fundo Monetário Internacional ou por via de outros canais que a União Europeia venha a abrir para financiamento directo. Os restantes 150 milhões de euros serão transferidos para o Estado ucranianos ao longo dos três próximos anos.

“Este foi um acordo que tinha acertado com o primeiro-ministro ucraniano na reunião que com ele tive por videoconferência há algumas semanas. A Ucrânia tinha precisamente solicitado esse apoio financeiro ao Estado Português e tivemos a oportunidade de negociar e acertar a temporalidade para a transferência destes recursos”, afirmou.

António Costa caracterizou como “muito volumoso” o auxílio financeiro de 250 milhões de euros e disse que se soma a outros apoios que Portugal tem dado em termos de equipamento militar, humanitário, no apoio às sanções à Rússia ou relativamente às aspirações europeias da Ucrânia.

No final da sua viagem à capital ucraniana, António Costa voltou a confessar a sua emoção ao ver aquilo que considera actos “bárbaros” da Rússia em território ucraniano, que, segundo Costa, tem que ser punida criminalmente.

O Primeiro-ministro sublinhou também a importância do processo de candidatura da Ucrânia à União Europeia. São conversações que no plano bilateral vão continuar com a presença de um membro do gabinete de Zelensky no próximo mês em Lisboa.

António Costa adiantou também que o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zlensky, convidou o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, para realizar uma visita à Ucrânia em data ainda a acertar.

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