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Bielorrússia/Relações Internacionais

Bielorrussa expulsa de delegação olímpica vai obter asilo político na Polónia

A atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya, que devia participar segunda-feira nas séries dos 200m a contar para os Jogos olímpicos de Tóquio, vai obter um visto humanitário para a Polónia.Tsimanouskaya afirma ter sido obrigada pelos responsáveis da delegação bielorrussa a regressar ao país, após ter criticado os seus treinadores.

Krystsina Tsimanouskaya,aqui no decurso da prova dos 100m dos jogos olímpicos de Tóquio, no dia 30 de Julho de 2021, afirmou ter sido obrigado pelos responsáveis da delegação bielorrussa a regressar ao  país. Segundo  uma fundação desportiva bielorussa ligada à oposição , Tsimanouskaya concluiu as formalidades para obter asilo político na Polónia.
Krystsina Tsimanouskaya,aqui no decurso da prova dos 100m dos jogos olímpicos de Tóquio, no dia 30 de Julho de 2021, afirmou ter sido obrigado pelos responsáveis da delegação bielorrussa a regressar ao país. Segundo uma fundação desportiva bielorussa ligada à oposição , Tsimanouskaya concluiu as formalidades para obter asilo político na Polónia. AP - Martin Meissner
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Segundo Arseni Zdanevitch, esposo de Kristsina Tsimanouskaya, esta última, depois de ter recusado voltar para a Bielorrússia, teria obtido um visto humanitário da parte da Polónia.

Zdanevitch afirmou também a AFP, não conhecer exactamente o paradeiro actual de Tsimanouskaya, mas que segundo os media e uma associação desportiva ligada à oposição bielorrussa, ela encontrar-se-ia na embaixada polaca em Tóquio.

O marido da atleta acrescentou que devido ao conflito com o poder bielorrusso, ele está actualmente na Ucrânia e tenciona em seguida ir ter com Krystsina Tsimanouskaya.

A  República  Checa e a Eslovénia , também propuseram o asilo a Tsimanouskaya.

De acordo com Alexandre Opeïkine, director executivo da Fundação Bielorrussa para a Solidariedade Desportiva, que apoia os desportistas do país, mas sob vigilância do poder, a atleta expulsa da delegação bielorrussa em Tóquio, já preencheu os documentos necessários para obter o asilo político na Polónia.

Krystsina Tsimanouskaya, de 24 anos de idade, foi campeã da Bielorrússia dos 100 e 200 metros em 2016.

Durante os protestos ocorridos em 2020 contra o Presidente  bielorrusso, Alexandre Loukachenko, Tsimanouskaya assinou, com cerca de duzentos desportistas nacionais, uma carta aberta ao chefe de Estado para denunciar a violência das forças da ordem contra os manifestantes anti-Loukachenko. 

Nascida em Klilmovitch, cidade bielorrussa próxima da fronteira com a Rússia,Tsimanouskaya é diplomada da Universidade Pedagógica do Estado de Bielorrússia.

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