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Tunísia - França

Presidente Macron em visita à Tunísia

O Presidente francês Emmanuel Macron chegou estar tarde à Tunísia onde efectua uma visita de Estado de dois dias, o intuito sendo segundo o Eliseu de "apoiar a transição democrática" naquele país fragilizado pelas dificuldades económicas e sociais, apesar de ser considerado pela França como o "único caso de sucesso das Primaveras Árabes".

O Presidente tunisino Beji Caid Essebsi acolheu o Presidente francês Emmanuel Macron à sua chegada esta tarde à Tunísia.
O Presidente tunisino Beji Caid Essebsi acolheu o Presidente francês Emmanuel Macron à sua chegada esta tarde à Tunísia. AFP
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Esta visita acontece apenas duas semanas depois de a Tunísia ter sido abalada por uma onda de instabilidade social resultante de mega-manifestações organizadas um pouco por todo o país para protestar contra o aumento de 2% do custo de vida e a persistência de uma taxa de desemprego acima dos 15%.

Em alguns casos, estas marchas degeneraram em confrontos, a Human Rights Watch não tendo deixado de denunciar em comunicado as violências policiais que marcaram estas mobilizações.

Neste contexto delicado, o Presidente francês tem sido esperado de pé firme em Tunes. Vários acordos devem ser rubricados, nomeadamente no domínio da economia, segurança e luta contra o terrorismo, assim como na área da educação e cultura.

Ainda antes da sua chegada à capital da Tunísia, o Presidente Macron referiu que iria anunciar "um esforço suplementar em pelo menos 3 domínios: a redução das desigualdades, o emprego dos jovens e um aumento dos investimentos nos sectores com futuro, como as energias renováveis e as novas tecnologias".

O que a Tunísia também espera é um alívio da sua dívida de 800 milhões de Euros para com a França.

Tunes evoca a possibilidade de se converter 30 milhões de Euros dessa dívida em projectos de investimentos, cifras que todavia não chegaram a ser confirmadas por Paris.

O facto é que depois da Revolução de Jasmim em 2011, a Tunísia tem enfrentado vários desafios a nível político, mas também a nível económico.

Sem as receitas do sector turístico que era a sua principal fonte de rendimento, a Tunísia tem estado mergulhada na incerteza. Só em 2016 obteve um empréstimo do FMI de 2,4 biliões de Euros repartidos sobre 4 anos, mas esta ajuda tem contrapartidas.

Neste sentido, a directora do FMI, Christine Lagarde recordou ainda hoje que "as reformas na Tunísia têm que se acelerar".

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