Presidentes de Moçambique recordam Samora Machel

Assinála-se hoje o trigésimo aniversário da morte ainda por esclarecer do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Moisés Machel, o "Libertador da Pátria" como recordou o Presidente Filipe Nyusi.

Samora Machel, morto a 19 de Outubro de 1886 em condições ainda por esclarecer AFP/Guetty Images

O Presidente Filipe Nyusi que dirigiu esta quarta-feira ( 19/10) na Praça dos Heróis em Maputo, a cerimónia central para assinalar o trigésimo aniversário da morte de Samora Moisés Machel fez a sua homenagem fúnebre recordando o dia da sua morte e apelou a Renamo à paz.

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Presidente Filipe Nyusi recorda Samora Machel

Num breve extracto da sua alocução o Presidente disse "do Rovuma ao Maputo, do Índico ao Zumbo, o povo chorou a perda daquele que a história sempre recordará como o Libertador da Pátria, o primeiro Presidente de Moçambique independente, o querido Presidente Samora Moisés Machel".

"Junto com o malogrado Presidente perderam a vida 34 moçambicanos, que faziam parte da sua comitiva, todos esses nossos compatriotas foram e são chorados, como parte da uma tragédia cujas feridas ficarão para sempre por cicatrizar".

 Antigo Presidente Joaquim Chissano e sucessor de Samora Machel até 2004, considera missão difícil esclarecer a sua morte, pelo facto de os principais actores estarem mortos, a começar pelo antigo Presidente sul-africano Pieter Botha e seu então ministro da defesa Magnus Malan.

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Joaquim Chissano recorda Samora Machel

O antigo Presidente Joaquim Chissano recorda-se de "um homem muito energético, só a entrada dele naquela camarata...assobiava e despertava toda a gente, sabiam está a entrar o Samora...ele congregava facilmente as pessoas em volta de si, isso já é uma manifestação de um certo carisma...o Presidente Samora Machel...saiu de Moçambique para se ir juntar à luta de libertação...das opções que ele teve escolheu esta...a outra opção seria ir estudar" (declarações à agência LUSA).