Moçambique: Nyusi aceita mediadores nas conversações com a Renamo
Em nome da retoma do diálogo político, franco e aberto, e para o fim das hostilidades sobretudo na região centro de Moçambique, o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, disse aceitar a presença dos mediadores nas negociações entre o Governo e a Renamo.
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Era uma das exigências da Renamo, o principal partido da oposição, para que as conversações retomassem.
O presidente moçambicano disse que "a situação não é a melhor para deixar que as coisas aconteçam. Para evitar que haja moçambicanos que morram, adultos ou não, guerreiros ou não, nós vamos aceitar que haja esse tipo de pessoas para podermos falar. O importante é falarmos, terminar a guerra e desenvolver Moçambique".
No mês passado começaram as conversações entre o Governo e a Renamo que têm como objectivo cessar as hostilidades entre os dois. No entanto, o presidente moçambicano alertou que as conversações voltaram a cessar. Filipe Nyusi, ao aceitar a presença de mediadores, espera que estas retomem.
No primeiro dos seus três dias de presidência aberta na Matola, o presidente moçambicano sublinhou que espera que a Renamo fique assim sem argumentos que lhe permitam justificar os ataques no centro do país.
Em baixo, confira a crónica do nosso correspondente em Moçambique, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Orfeu Lisboa
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