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Moçambique

CNE de Moçambique queixa-se da falta de verbas para levar a bem a sua missão

A CNE está a criar condições para a realização de eleições autárquicas livre justas e transparentes em Outubro do próximo ano. A garantia é do porta-voz da Instituição face às preocupações dos partidos políticos e das organizações da sociedade civil.

Um eleitor deposita o seu voto para as eleições autárquicas, em Maputo a 10 de Outubro de 2018.
Um eleitor deposita o seu voto para as eleições autárquicas, em Maputo a 10 de Outubro de 2018. ANTÓNIO SILVA/LUSA
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Vários quadrantes da sociedade moçambicana têm expressado os seus questionamentos e dúvidas sobre a organização, no ano que vem, das sextas eleições autárquicas de Moçambique.

Hermenegildo Mulhovo, Director-Executivo do Instituto para a Democracia Multipartidária, considerou ser necessário ultrapassar os desafios que caracterizaram as eleições anteriores. Por seu lado, representantes dos partidos com assento parlamentar, tanto da formação no poder bem como da Renamo e do MDM, na oposição, reclamaram mais transparência na organização do próximo escrutínio.

É pelas palavras do seu porta-voz que a Comissão Nacional das Eleições em Moçambique responde com garantias às preocupações dos partidos políticos sobretudo da oposição. "Estamos aqui a trabalhar para que efectivamente estas eleições sejam livres, justas e transparentes, mas também nós próprios, como órgãos eleitorais, prevemos no nosso calendário a realização de vários encontros para podermos dialogar com a sociedade civil", disse este responsável.

Paulo Cuinica queixa-se, no entanto, dos parcos recursos financeiros existentes para levar a cabo esta missão. "O orçamento para este ano, assim posso dizer, é de 3,2 mil milhões de meticais, estamos neste momento aprovados apenas mil milhões que infelizmente também ainda não se reflectiram nas contas dos órgãos eleitorais", lamentou o porta-voz da CNE.

As sextas eleições autárquicas estão marcadas para o dia 11 de Outubro do próximo ano em Moçambique, sendo que as eleições gerais estão previstas para 2024. As autoridades moçambicanas estimam que seja necessário um total de 9 mil milhões de meticais para organizar estes dois escrutínios.

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