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Moçambique

ONGs querem corredor humanitário em Cabo Delgado

As organizações da sociedade civil querem facilitar o regresso das vítimas de ataques terroristas às suas zonas de origem.

Militares de Moçambique e Ruanda patrulham a vila de Mocímboa da Praia, em Moçambique.
Militares de Moçambique e Ruanda patrulham a vila de Mocímboa da Praia, em Moçambique. LUSA - LUIS MIGUEL FONSECA
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"Uma das primeiras etapas é abrir corredores à luz da lei humanitária internacional para que as pessoas que são vitimas do conflito possam sair com segurança e com confiança" defende Adriano Nuvunga, coordenador do Fórum de Monitoria e orçamento que congrega uma série de organizações da sociedade civil, em entrevista à RFI.

No fundo, sublinha a necessidade de facilitar o regresso das vítimas dos ataques terroristas às suas zonas de origem.

Adriano Nuvunga, activista social, diz que "o enfoque tem sido o número de extremistas violento assassinados, as bases destruídas, mas é preciso compreender onde é que estão as vítimas, os civis".

Em algumas zonas declaradas já livres dos grupos extremistas, as autoridades garantem estar em curso um trabalho de clarificação e de limpeza para que a população não volte a ser vítima das investidas dos terroristas.

A província de Cabo Delgado, rica em gás natural, tem sido atacada nos últimos quatros anos, por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Ao todo, o conflitou já provocou a morte de mais de 3100 pessoas e deixou 817 mil desalojadas 

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.  

Desde o verão passado que, uma ofensa das tropas do governo moçambicano, que conta com o apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral permitiu uma maior segurança da região. 

A cooperação entre estes países permitiu recuperar várias zonas onde existia presença de rebeldes, nomeadamente na vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

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