Moçambique: Desmobilizados da Renamo passam fome
Cerca de 2 mil guerrilheiros da Renamo que aderiram ao processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração - DDR - estão a enfrentar dificuldades. A falta de alimentação é uma delas e resulta da falta de pagamento de subsídios, denuncia o Secretário geral do principal partido da oposição em Moçambique.
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É na voz de André Magibire que é tornado público que os desmobilizados não estão a receber as suas pensões prometidas aquando da adesão do processo de DDR resultante dos acordos de paz e reconciliação nacional assinados entre o Governo e a Renamo há dois anos.
“Existem pessoas que estão a passar mal e são esses combatentes que foram desmobilizados. Tiveram a esperança que teriam pensões vitalícias depois da desmobilização mas que até este momento, não estão a receber estas pensões”, concedeu André Magibire.
Nesta situação estão cerca de dois mil antigos guerrilheiros da Renamo na região centro de Moçambique com maior destaque para a província de Sofala e que não estão também a beneficiar de projectos de reinserção económica segundo o secretário geral da perdiz.
“Porque fala-se de projectos, fala-se de projectos mas na verdade não estamos a ver nenhum projecto em concreto”, acrescentou André Magibire.
O projecto de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração - DDR - deverá abranger 5200 homens da Renamo mas neste momento está condicionado à existência de fundos para a sua conclusão.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Orfeu Lisboa 17-10-2021
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