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Moçambique

Processo de desmobilização dos guerrilheiros da Renamo prossegue em Moçambique

O Presidente da  Renamo  garantiu  que  o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração DDR está a acontecer sem sobressaltos. Ossufo Momade revelou que 2 mil e 600 antigos guerrilheiros da Renamo já largaram as armas no âmbito do  processo de desmobilização que prevê envolver no final a 5 mil e 200 homens. 

Ossufo Momade, presidente da Renamo.
Ossufo Momade, presidente da Renamo. © AFP
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Saindo da província de Cabo Delgado alvo de ataques terroristas desde finais de 2017, e com uma paragem pela província de Nampula onde reuniu-se com a base do seu partido, Ossufo Momade falou do andamento do processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração DDR. 

«Já atingimos o número de 2 mil e 600 e poucos elementos desmobilizados. Muitos já estão nas suas aldeias e a mensagem que temos recebido é que eles estão a gostar do ambiente que encontram nas zonas», afirmou o líder da Renamo.

Contudo, Ossufo Momade lamenta a postura de alguns governos locais. 

«Há outras zonas onde os Administradores não aplicam aquilo que é a sua obrigação, a sua responsabilidade. Se o cidadão está a voltar da guerra, chega em casa precisa de um espaço onde vai poder construir a sua palhota», assegurou o Presidente da  Renamo.

O Presidente do principal partido da oposição em Moçambique visitou no distrito de Meconta, na província de Nampula, o centro de Corane que alberga pouco mais de dois mil deslocados dos ataques terroristas. 

Mais pormenores com o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.

01:20

Correspondência de Moçambique 23-04-2021

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