Moçambique: Renamo distancia-se das acções da autoproclamada junta militar
O secretário-geral da Renamo distancia a Renamo das acções armadas protagonizadas pela autoproclamada junta militar. Para André Magibire, as atitudes de Mariano Nhongo levam a duvidar que este seja membro do principal partido da oposição ao violar de forma sistemática as directivas da principal força política da oposição em Moçambique.
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Para o secretário-geral da Renamo, as acções armadas da junta militar, contra alvos civis nas províncias de Manica e Sofala, nada têm a ver com a principal força política da oposição.
«Promovem acções, assassinam inclusive os moçambicanos, queimam viaturas e essa é a responsabilidade do estado. O estado é que tem que garantir a segurança dos seus cidadãos e dos seus bens», assegura o secretário-geral da Renamo.
André Magibire acusa o líder da autoproclamada junta militar de violar as diretrizes do partido: «Esse que diz que sou da Renamo, viola aquilo que o seu chefe, todos os dias fala de Afonso Dhlakama mas ele próprio foi o primeiro a violar o que o presidente Afonso Dhlakama tinha decidido», concluiu.
Para já as forças de defesa e segurança lançaram recentemente uma operação de caça a Mariano Nhongo, líder da autoproclamada junta militar que há mais de um ano contesta a presidência de Ossufo Momade na Renamo, maior força política e na oposição em Moçambique.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Orfeu Lisboa 07-02-2021
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