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Guiné-Bissau/Mobilização jovens militares

Guiné-Bissau: governo desmente mobilização de jovens para golpe de Estado

O governo desmente a mobilização de jovens militares para golpe de Estado e considera a notícia um atentado contra a Guiné-Bissau. A informação tinha sido avançada ontem pela agência de notícias Lusa. 

Fernando Vaz, porta-voz do governo da Guiné-Bissau.
Fernando Vaz, porta-voz do governo da Guiné-Bissau. © Aliu Candé
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O porta-voz do governo convocou a imprensa para repudiar e esclarecer a opinião pública, uma vez que o Chefe de Estado-maior das Forças Armadas não denunciou nenhuma mobilização para golpe de estado.

"Queremos aqui repudiar e esclarecer a opinião pública em geral que o Chefe de Estado-Maior não denunciou nenhuma mobilização para o golpe de Estado, porquanto, na Guiné-Bissau não há nenhum golpe de Estado em preparação. Desmentimos categoricamente esta notícia maliciosa", começou por esclarecer.

O representante do governo deixou depois um pedido à agência de notícias Lusa, órgão de comunicação que tinha veiculado esta informação.

"O direito à verdade consagrado no direito à informação determina-nos a exigir da Lusa a reposição imediata da verdade", complementou Fernando Vaz.

O porta-voz do executivo afirma que o Governo de Bissau está triste pelo comportamento dos órgãos de comunicação portugueses que, segundo ele, têm feito insinuações, suspensões e reinterpretações das declarações de altos dignitários guineenses, usando a mentira e inverdades.

Fernando Vaz evoca ainda a violação do código deontológico dos jornalistas e exige a reposição da verdade, face àquilo que considera de atentado contra a Guiné-Bissau.

O responsável governamental esclareceu ainda que o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Biague Na Ntan, apenas exortou os jovens militares, utilizando metáforas, no sentido de se distanciarem de qualquer tentativa de golpe de Estado.

"O que se passou ontem na celebração do dia da polícia militar, na intervenção do General Biague Na Ntan, no seu característico estilo pedagogo a que nos habituou, exortou os jovens militares usando metáforas, para que se distanciassem de qualquer tentativa de golpe de Estado, facto que marcou e caracterizou o passado dos nossos militares. Não pode a Lusa maliciosamente servir-se dessas metáforas para produzir títulos e conteúdos noticiosos bombásticos, visando interesses alheios aos da Guiné e do seu povo", rematou.

Oiça aqui o relato do nosso correspondente na Guiné-Bissau:

 

01:35

Correspondência Guiné-Bissau 15-10-2021

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