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Guiné-Bissau

Greve geral dos transportes públicos na Guiné-Bissau

Começou hoje uma greve geral dos transportes públicos rodoviários na Guiné-Bissau. A Federação dos Motoristas diz-se cansada de acordos não cumpridos por parte do Governo. Esta entidade pretende designadamente que o Governo reduza o número de polícias na via pública.

O sector dos tansportes encetou hoje uma greve que deve decorrer até pelo menos esta Sexta-feira.
O sector dos tansportes encetou hoje uma greve que deve decorrer até pelo menos esta Sexta-feira. DR
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A Federação das Associações de Transportadores Rodoviários Públicos diz que a greve é para durar, para já, até Sexta-feira. Se o Governo não cumprir com uma série de exigências vai voltar à carga de forma sucessiva com novas paralisações de transportes rodoviários.

Os transportadores públicos querem que o Governo reduza o número de postos de controlo da polícia, que melhore as estradas e que fixe um posto de pagamento único onde os motoristas infractores possam pagar as suas coimas e multas.

Dizem que é incompreensível, por exemplo, ter, por vezes, no mesmo posto de controlo, a Polícia de Trânsito e a Guarda Nacional e que de cinco em cinco metros haja postos de controlo.

Mamadu Conte, secretário-geral da Federação das Associações de Transportadores Públicos disse que a greve teve esta Segunda-feira uma aderência de 100%. De facto, em Bissau, nomeadamente, não há táxi, toca-tocas (transportes entre bairros) e nem candongas (transportes entre cidades). Está tudo parado. Sair de um bairro para outro só pode ser feito a pé ou de boleia em carros particulares ou de serviço.

O secretário-geral da Federação dos Transportadores afirma que a sua organização até reconhece o esforço do Governo, mas para já os despachos que têm sido emitidos por vários ministros que actuam no sector dos transportes, não passam de letra morta.

A greve não teve um grande impacto na vida da população esta segunda-feira sim, por causa da tolerância do ponto decretado pelo Presidente Sissoco Embalo no âmbito das cerimónias de trasladação dos restos mortais do Presidente Nino Vieira do cemitério municipal de Bissau para o Quartel da Amura, mas a mesma coisa poderia já não se verificar a partir de Terça-feira.

 

 

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