Guiné-Bissau: regresso às aulas marcado por ameaça de greve
Sete meses depois as escolas da Guiné-Bissau voltaram a ter aulas. Salas com o máximo de 30 alunos, o uso da máscara é obrigatório, a lavagem das mãos à entrada e saída de todo o recinto escolar são as novas regras. Os sindicatos ameaçam paralisar as aulas. Acusam o Governo de incumprimento do memorando de entendimento.
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Inicialmente a retoma das aulas nas escolas da Guiné-Bissau estava prevista para 14 de Setembro, mas tendo em conta os riscos elevados de contágio pela covid-19, só hoje foi possível retomar de facto.
Mesmo sob uma ameaça de greve dos professores, as aulas retomaram em quase todas as escolas públicas e privadas guineenses.
Sete meses depois as escolas da Guiné-Bissau voltaram a ter aulas esta segunda-feira, 05 de Outubro.
O ministro da Educação guineense, Jibrilo Baldé entende que apesar do novo coronavírus e das chuvas que continuam a cair sobre o país com alguma intensidade, as aulas devem retomar, mas com medidas rigorosas.
As salas de aulas deverão ter o máximo de 30 alunos, o uso da máscara é obrigatório, bem como a lavagem das mãos à entrada e saída de todo o recinto escolar.
O distanciamento social é obrigatório para alunos e professores.
Neste ano lectivo as aulas vão de segunda-feira aos sábados e o ano escolar terá 218 dias completos.
O ministro Jibrilo Baldé entende que vai ser duro para todos, mas pediu aos pais que mandem os alunos para as escolas e que aos professores que retomem as aulas.
Os sindicatos ameaçam paralisar as aulas, com greves, porque acusam o Governo de incumprimento de um memorando de entendimento rubricado em Março antes da paragem das aulas devido ao avanço da covid-19 no país.
O ministro Jibrilo Baldé admitiu a existência de dívidas com os professores, mas pediu aos sindicatos confiança Governo, assegurando que tudo será pago.
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