Explosões destruíram acampamento militar e habitações na Guiné Equatorial
Os cadáveres de 10 pessoas foram hoje retirados dos escombros um dia depois de quatro explosões acidentais que destruíram um acampamento militar e bairros periféricos de Bata pulmão económico da Guiné Equatorial.
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O número de vítimas das explosões na Guiné Equatorial eleva-se assim para 30 mortos e 600 feridos, segundo um balanço provisório avançado pela televisão daquele país africano.
Três crianças de 3 e 4 anos foram recuperadas salvas das ruínas de habitações e estão a receber cuidados médicos no hospital da capital.
O inamovível Presidente, Teodoro Obiang Nguema, no poder há 42 anos, tinha criticado agricultores da região que deixaram ao abandono um espaço de fertilizantes e criticou também por negligência, os militares encarregados de supervisionar o arsenal do centro de Nkoa Ntoma de Bata.
Explosões de ontem continuaram ainda esta manhã
Várias explosões foram ouvidas ontem ao meio dia danificando casernas e edifícios do acampamento de forças especiais e da GNR e suas famílias ou destruindo várias residências dos bairros limítrofes.
Na noite de domingo para segunda-feira, residentes de Bata, disseram a jornalistas que muitos dos edifícios continuam a arder e que continuava a haver detonações de baixa intensidade.
"Meu tio, oficial do quartel militar, telefonou-nos esta manhã para dizer que os corpos de 5 membros da sua família foram inteiramente queimados pelo fogo, declarou um habitante de Bata".
O ministro da Defesa, referiu-se ontem à noite na televisão a apenas de 20 mortos e pelo menos 600 feridos.
Mas na realidade, o balanço ainda provisório dá conta de 30 mortos e 600 feridos.
O Presidente Teodoro Obiang ordenou a abertura de um inquérito e pediu ajuda internacional.
Explosões de paióis em Bata, Guiné Equatorial
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