Hamas impõe condições para trégua em Gaza
O chefe do escritório do Hamas no exílio, Khaled Mechaal, declarou que o movimento islâmico está disposto a uma trégua em Gaza se Israel parar com os bombardeamentos e cessar o bloqueio do território palestino. “Quem começou a guerra é que deve parar primeiro”, disse Mechaal durante uma coletiva de imprensa no Cairo, Egito. Pelo menos 21 palestinos morreram nesta segunda-feira.
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Mechaal disse que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu havia pedido um cessar-fogo em Gaza, afirmação prontamente desmentida por Israel.
O exército israelense informou nesta segunda-feira que uma investigação está sendo feita para determinar as circunstâncias de um ataque aéreo israelense contra Gaza no domingo, que custou a vida de 11 civis palestinos, sendo nove da mesma família. O bombardeamento, que destruiu uma casa de três andares e matou a família Dalou e dois vizinhos, foi o mais sangrento desde o início da ofensiva Pilar Defensivo, empreendido pelo exército israelense contra a Faixa de Gaza.
Segundo os jornais israelenses Haaretz e Maariv, o exército israelense teria errado de alvo. Já para o diário Yedioth Ahronoth, a casa da família Dalou abrigava um militante do Hamas.
Pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de cinco anos, morreram nesta segunda-feira na Faixa de Gaza. Segundo fontes médicas palestinas, 98 palestinos já morreram desde o início da ofensiva israelense, há seis dias.
No domingo, ao concluir uma visita a Israel e aos territórios palestinos ocupados, o chanceler francês Laurent Fabius ofereceu ajuda da França e resumiu em duas palavras a situação: “urgência” e “cessar-fogo”.
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