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França

França: Balanço de atentado em Carcassonne sobe para 4 mortos

Um dia após o atentado em Carcassonne, o agente da polícia que se encontra gravemente ferido, acabou por perecer. Arnaud Beltrame, com 45 anos, tinha pedido ao atacante para trocar de lugar com uma das reféns que se encontrava dentro do supermercado. As homenagens ao "heroísmo" do agente sucedem-se. 

24 horas após o atentado em Carcassonne, no sul da França, continua-se a fazer o balanço das vítimas.
24 horas após o atentado em Carcassonne, no sul da França, continua-se a fazer o balanço das vítimas. RAYMOND ROIG / AFP
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24 horas após o atentado em Carcassonne, no sul da França, continua-se a fazer o balanço das vítimas. Após ter sido declarado que um cidadão português tinha perecido, tendo esta informação depois sido desmentida pelo Governo português, a última vítima conhecida é Arnaud Beltrame, agente da polícia que se encontrava gravemente ferido e que tinha pedido para ser substituído por uma refém.

Com 45 anos, o agente da polícia tinha pedido ao atacante para se substituir a uma refém que se encontrava dentro do supermercado. No momento, em que estava a efectuar a troca, o atacante disparou sobre Arnaud Beltrame, tendo depois sido abatido pelas autoridades. 

São várias as declarações de personalidades políticas e da polícia que realçam a "bravura" e o "heroísmo" de Arnaud Beltrame. O Presidente Emmanuel Macron, afirmou nomeadamente que o agente "fez prova de um sangue frio excepcional e ilustrou as virtudes militares de uma maneira ensurdecedora, que merece o respeito e a admiração de toda a Nação". Já o primeiro-ministro, Edouard Philippe, declarou que o heroísmo de Arnaud Beltrame "marcará as nossas memórias para sempre". 

Percurso de Radouane Ladkim, autor do atentado

As autoridades estão agora a tentar retraçar o percurso de Radouane Ladkim, autor do atentado de ontem e que declarou ser "um soldado do Estado Islâmico". O indíviduo, de 25 anos, já era conhecido da Justiça francesa, tendo cumprido duas penas de um mês de prisão. Estava também a ser vigiado pela polícia mas, segundo as palavras do Procurador Geral da República, François Molins, "nada levava a crer que ele iria cometer um acto terrorista". 

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François Molins, Procurador Geral da República

As autoridades procuram também eventuais cúmplices do atacante, tendo já sido detidos para interrogatório dois indíviduos: a namorada de Radouane Ladkim, assim como um menor, nascido em 2000, que está a ser descrito pelas autoridades como "um amigo do atacante".

De realçar também que, em casa de Radouane Ladkim, as autoridades encontraram notas relativas ao Estado Islâmico.  

De realçar que o último acto terrorista ocorrido em França tinha sido em Outubro de 2017, em Marselha, quando um indíviduo tinha apunhalado duas jovens na estação ferroviária de Saint-Charles. 

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