Ataque tido como acto terrorista faz 2 mortos na Finlândia
As forças da ordem e segurança da Finlândia anunciaram este sábado como sendo um acto terrorista o atentado à facada cometido ontem em Turku no sudoeste do país e que provocou a morte de 2 finlandeses e o ferimento de 8 outras pessoas. O agressor presumível seria um marroquino.
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As autoridades policiais da Finlândia, anunciaram, este sábado, 19, que o ataque à facada de ontem que fez 2 mortos e 8 feridos, era um "acto terrorista", que decorreu na cidade de Turku, no sudoeste do país.
"Depois de colectadas informações o ataque à facada de Turku deu origem a um inquérito sobre assassínios e tentativa de assassínios de carácter terrorista", declarou num comunicado, o serviço de investigação nacional.
O presumível agressor que foi ferido e colocado sob custódia policial é apresentado como sendo marroquino de 18 anos, segundo as autoridades.
O jornal finlandês, Helsingin Sanomat, escreve que o marroquino chegou recentemente à Finlândia, mais precisamente, em 2016, tendo iniciado um processo de pedido de asilo.
A polícia finlandesa anunciou ainda a prisão de 4 outros marroquinos suspeitos de estarem relacionados com o atentado que matou 2 finlandeses. Dois suecos e 1 italiano figuram entre os 8 feridos.
De notar que 4 dos feridos ainda estavam esta tarde hospitalizados, entre os quais 3 no bloco de cuidados intensivos. Outro dado importante, é que o agressor, tentou dirigir os seus ataques contra mulheres.
"A primeira coisa que ouvimos, foi uma jovem rapariga gritando como se estivesse louca. Pensei que eram crianças que brincavam, mas depois vi pessoas a correr e atrás delas, um homem empunhando uma faca", declarou Laura Laine, que assistiu à cena, sentada na esplanada de um café vizinho.
Enfim, Finlândia, classificada como o país mais seguro do planeta, pelo Forum económico mundial, acordou esta manhã sob estado de choque, e isto, quando recentemente, os serviços de segurança interna, tinham aumentado o índice de alerta anti-terrorista.
Medidas de segurança foram reforçadas em todos o país, nomeadamente, no aeroporto de Helsínquia e nas estações de combóios.
Um grupo anti-imigração apelou a uma manifestação em Helsínquia, mas representantes de comunidades de imigrantes iraquianos e sírios condenaram o ataque e anunciaram também uma manifestação de solidariedade com as vítimas.
João Matos sobre atentado de Finlândia
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