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Bélgica/França

Bélgica retoma controlo de fronteiras com a França

A Bélgica anunciou, esta quarta-feira, a reintrodução temporária dos controlos de fronteira com a França, para impedir a entrada de migrantes que abandonem Calais. Já a Hungria veio dizer que vai referendar as quotas de migrantes propostas pela União Europeia. As decisões são tomadas no mesmo dia em que Viena acolhe uma mini cimeira, dos países atravessados pela rota migratória dos Balcãs, encontro da qual a Grécia foi excluído.

Bélgica retoma controlo de fronteiras com a França
Bélgica retoma controlo de fronteiras com a França Laxmi Lota
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Enquanto em França se aguarda a decisão do tribunal de Lille sobre a ordem para o desmantelamento de parte do campo de refugiados em Calais, alguns países europeus aplicam medidas unilaterais para gerir os fluxos migratórios. O caso da Bélgica que anunciou hoje a reintrodução temporária do controlo das fronteiras com a França, para impedir a entrada dos migrantes que abandonem Calais. Já a Hungria veio dizer que vai referendar as quotas de migrantes propostas pela União Europeia.

Segundo o porta-voz da Amnistia Internacional em Portugal, Daniel Oliveira, não existe uma resposta acertada pelos diferentes Estados europeus porque "há uma grande dificuldade em obter uma resposta minimamente comum a esta situação. Sentimos que há países que estão a colocar entraves a nível europeu; a Hungria foi um desses primeiros países a erguer muros e rejeitar a entrada de refugiados, mas há outros países que estão a seguir a mesma retórica".

01:00

Daniel Oliveira, porta-voz da Amnistia Internacional em Portugal

Rota migratória dos Balcãs

Enquanto isso, em Viena, os países atravessados pela rota migratória dos Balcãs reúnem-se hoje, sendo a Grécia a grande ausente. O primeiro-ministro Alexis Tsipras lamentou esta situação e referiu que "as decisões relativas aos fluxos migratórios devem ser tomadas colectivamente" como foi "decidido por unanimidade na cimeira europeia" da semana passada.

Grécia a rebentar pelas costuras

A polícia grega afirma que cerca de 2.500 pessoas estão retidas nos campos de refugiados perto da cidade fronteiriça grega de Idomeni, incluindo cerca de 800 afegãos. Uma situação que resulta depois de a Macedónia ter reforçado as restrições sobre o acesso ao seu território durante o fim-de-semana. A Eslovénia também decidiu enviar o exército para vigiar a fronteira com a Croácia de forma a controlar o fluxo de migrantes. Uma tomada de posição que surge depois de a vizinha Áustria anunciar que vai limitar a entrada de migrantes no país.

Para a agência europeia Frontex, Sírios, iraquianos e afegãos constituem a maior parte das 68.000 pessoas que atingiram a Grécia no mês passado.

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