Marquinhos: «PSG vai em busca de vitória a Barcelona»
Os dois últimos jogos da primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões europeus de futebol masculino decorreram na quarta-feira 10 de Abril: PSG 2-3 FC Barcelona e Atlético de Madrid 2-1 Borussia Dortmund.
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Os parisienses não conseguiram derrotar o FC Barcelona em casa, no Parque dos Príncipes, perante um estádio repleto com mais de 45 mil espectadores.
Após ter estado a perder por 0-1 com um golo do brasileiro Raphinha, o PSG soube reagir e dar uma cambalhota no marcador, passando para a frente com tentos do avançado francês Ousmane Dembélé e do médio português Vitinha.
No entanto iria acontecer uma nova reviravolta e os os ‘Blaugranas’ vão acabar por triunfar com mais dois golos marcados novamente pelo brasileiro Raphinha e pelo dinamarquês Andreas Christensen.
O Paris Saint-Germain perdeu por 2-3, em casa, frente aos espanhóis do FC Barcelona num jogo a contar para a primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
Um jogo marcado pelo recorde do defesa brasileiro Marquinhos que é agora o jogador que vestiu o maior número de vezes a camisola do PSG, com 436 jogos, batendo o precedente recordista, o francês Jean-Marc Pilorget com 435 partidas.
Em declarações aos jornalistas, Marquinhos, internacional brasileiro de 29 anos, admitiu ser uma honra ter esse recorde, mas salientou que saiu triste com o resultado e a derrota perante os ‘Blaugranas’.
Jornalista: Que análise podemos fazer deste jogo?
Marquinhos: Confesso que na primeira parte a gente teve um pouco de problema na pressão. Penso que em alguns momentos a gente se expôs muito com coisas que funcionaram em jogos anteriores, jogos da liga, contra a Real Sociedad e em alguns outros momentos. Mas com essa equipa do Barcelona, eles conseguiram encontrar muito bem esses espaços de saber controlar o jogo no meio do campo. Em momentos em que a gente pressionava e deixava muito exposto, eles iam e jogavam essa bola directamente lá no Lewandowski e quebravam toda essa linha de pressão. Então foi nesse momento que a gente teve mais dificuldade no jogo. No segundo tempo, no começo, conseguimos controlar melhor. O ‘mister’ fez algumas mudanças de posicionamento que permitiram à gente ter essa pressão um pouco melhor, um pouco mais lúcida, e conseguimos voltar ao resultado. Aí depois tomamos dois golos que poderíamos evitar.
Sobre o seu recorde, 436 jogos com a camisola do PSG. Apesar do resultado, para um brasileiro ser o jogador que mais vezes vestiu a camisola do PSG, que sentimento lhe traz?
Marquinhos: Na verdade, é uma honra muito grande. Eu já encontrei o Mister Jean-Marc Pilorget, já conversei com ele. Ele ficou muito feliz e honrado de alguém que colocou o PSG sempre na frente de tudo. Tiveram muitas situações, até mesmo onde não estive no meu melhor momento, mas coloquei sempre o PSG acima de tudo, entregando tudo à equipa, tudo aquilo que podia. Então acho que esse é o que leva a história é aquilo que eu vou deixar. Acho que eu não consigo assim ter noção desse recorte, ter noção de tudo o que isso representa. Eu acho que, depois aí que eu pendurar as minhas chuteiras, daqui alguns anos, alguns bons anos, quando eu estiver em casa, eu acho que vai ser o momento onde eu vou conseguir ter essa noção melhor. Por enquanto eu vou tentar aumentar esse recorde aí o máximo possível e com muita honra. Queria que tivéssemos uma vitória para poder comemorar 100% melhor isso daí. Mas não veio essa vitória. Mas agora a gente tem uma semana boa e para recuperar, para analisar bem o que a gente pode fazer de melhor, e buscar essa vitória lá em Barcelona.
Marquinhos, defesa do PSG 11-04-2024
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