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Ciclismo

José Sousa: «Que este Paris-Roubaix seja uma corrida com espectáculo e que não haja nenhum azar»

A temporada de ciclismo está ao rubro com a realização das corridas mais prestigiantes de um dia, os ditos monumentos da Primavera. Este domingo decorre a mítica prova francesa, Paris-Roubaix.

Paris-Roubaix. Imagem de Arquivo.
Paris-Roubaix. Imagem de Arquivo. © AFP - ANNE-CHRISTINE POUJOULAT
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No passado domingo, o Tour des Flandres, prova belga, foi conquistada pelo neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin - Deceuninck), actual Campeão do Mundo, que se impôs isolado, com um minuto e 02 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o italiano Luca Mozzato (Arkéa - B&B Hotels) e sobre o terceiro, o alemão Nils Politt (UAE Team Emirates).

Este domingo, 7 de Abril, decorre a mítica prova francesa, o Paris-Roubaix, em que Mathieu van der Poel, vencedor em 2023, é o grande favorito à vitória.

 

Mathieu van der Poel, ciclista neerlandês, vencedor em 2023 da prova Paris-Roubaix.
Mathieu van der Poel, ciclista neerlandês, vencedor em 2023 da prova Paris-Roubaix. © AFP - ANNE-CHRISTINE POUJOULAT

 

Os principais adversários não vão participar na prova após quedas que lhes provocaram lesões como os belgas Wout van Aert (Team Visma | Lease a Bike) e Jasper Stuyven (Lidl - Trek), ou ainda o eritreu Biniam Girmay (Intermarché - Wanty).

No entanto nesta corrida complicada, outros ciclistas podem vir a ter protagonismo como o neerlandês Dylan van Baarle (Team Visma | Lease a Bike), o dinamarquês Mads Pedersen (Lidl - Trek ou ainda o italiano Alberto Bettiol (EF Education - EasyPost) ou até o colega de equipa de Mathieu van der Poel, o belga Jasper Philipsen (Alpecin - Deceuninck).

Esta prova é conhecida como ‘o Inferno do Norte’ pelo facto de ser uma corrida complicada disputada no Norte da França com os famosos ‘pavés’, uma calçada específica que se encontra nessa Região francesa e que pode trazer muito perigo se houver chuva.

A RFI falou com José Sousa, ciclista de 24 anos, que já representou o Miranda - Mortágua, a Kelly / Simoldes / UD Oliveirense, e agora a Sabgal/Anicolor, em Portugal.

Em entrevista à RFI, José Sousa, ciclista português da equipa lusa Sabgal/Anicolor, admitiu esperar uma corrida interessante e sem quedas, ele que é um apreciador da prova gaulesa.

RFI: Domingo há a prova Paris-Roubaix, é uma prova que aprecia e o que acha que pode acontecer nesta edição?

José Sousa: Sim, o Paris-Roubaix é uma prova que aprecio sempre. Sempre gostei de ver, principalmente pelo espectáculo que dá. Mediante qualquer coisa que aconteça, espero que haja um grande espectáculo de ciclismo. É uma corrida muito prestigiante. Por acaso até estou com o André Carvalho no quarto e ele partilha a experiência que foi prestigiante para ele fazer um Paris-Roubaix pela Cofidis. Por isso, que seja uma corrida com espectáculo e que não haja nenhum azar para ninguém.

RFI: Queria falar consigo de um assunto que está na actualidade. Tem havido muitas quedas até ontem no País Basco. É um problema que falam entre si ou é algo habitual haver quedas? Parece que ultimamente tem-se falado muito mais, aliás, corridas foram interrompidas devido a quedas.

José Sousa: Eu acho que as quedas acabam por ser uma coisa normal no ciclismo. Eu acho que uma coisa até é positiva hoje em dia é falar-se mais sobre isso, principalmente falar-se na segurança dos ciclistas, e de tudo o que se possa fazer para melhorar essa questão.

 

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José Sousa, ciclista português 06-04-2024

 

José Sousa, ciclista português.
José Sousa, ciclista português. © Cortesia José Sousa

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