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França

Remodelação governamental em França: chegada de nova ministra da educação

Depois de um mês de espera e uma crise aberta por François Bayrou, líder do partido centrista Modem, principal aliado do campo presidencial, o Presidente Macron e o seu primeiro ministro Gabriel Attal, nomearam ontem a segunda metade do governo que contabiliza um total 35 ministros, ministros delegados e secretarios de Estado, um pouco mais do que o limite de 30 ministros que se tinham inicialmente fixado os líderes do executivo. 

Nicole Belloubet, ex-ministra da justiça, regressou ao governo como Ministra da Educação Nacional no dia 8 de Fevereiro de 2024.
Nicole Belloubet, ex-ministra da justiça, regressou ao governo como Ministra da Educação Nacional no dia 8 de Fevereiro de 2024. AFP - LUDOVIC MARIN
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Do ponto de vista dos observadores da vida política francesa, poucas novidades resultam desta nova remodelação ministerial que acontece poucas semanas depois da nomeação em Janeiro de uma parte do executivo chefiado pelo novo primeiro-ministro Gabriel Attal.

A excepção será talvez a nomeação de Nicole Belloubet, 68 anos, antiga ministra da justiça, para o pelouro da educação nacional, um sector sensível onde se multiplicam os sinais de descontentamento perante a diminuição constante dos efectivos. 

Nicole Belloubet vem substituir nesse cargo Amélie Oudéa Castéra que em 28 dias na chefia do "super-ministério" da educação, dos desportos e dos jogos olímpicos tinha acumulado as polémicas após ter feito severas críticas aos actores do sector da educação, pouco depois de lhe ser atribuida a sua tutela.

Oudéa Castera fica agora a tutelar "apenas" o Ministério dos desportos e dos Jogos Olímpicos, uma área à qual está ligada hà muito, nomeadamente na qualidade de antiga dirigente da Federação Francesa de Ténis.

Outra novidade desta nova remodelação ministerial, Agnès Pannier-Runacher, antiga ministra da transição energética durante a era Borne, foi nomeada para o cargo de minisra delegada para a agricultura, um dossier também sensível, depois dos movimentos de protestos que acabam de abalar a Europa.

Os restantes novos membros do governo são, na sua maioria, antigos membros da equipa de Elisabeth Borne.

O Modem de François Bayrou, continua a ter alguns dos seus membros dentro do executivo, entre os quais o ministro da agricultura Marc Fesneau. Apesar de François Bayrou não colocar em questão o apoio do Modem ao Presidente da República, ele disse na quarta-feira que não tencionava integrar o governo de Gabriel Attal, invocando vivas divergências políticas e uma "deriva" para "uma gestão tecnocrática" dessa nova equipa.

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