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#França

França: Governo determinado em avançar com reforma das pensões

O governo francês adoptou, esta segunda-feira, em Conselho de Ministros, a sua reforma das pensões e continua determinado em subir a idade mínima da reforma para os 64 anos. Os sindicatos prometem nova jornada de protestos e greve a 31 de Janeiro.

Protesto contra a reforma das pensões. Paris, 19 de Janeiro de 2023.
Protesto contra a reforma das pensões. Paris, 19 de Janeiro de 2023. AP - Lewis Joly
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Apesar da contestação social crescente, o governo adoptou hoje o projecto para avançar com a reforma das pensões. Ainda que reconhecendo "um desacordo" com os sindicatos, o ministro do Trabalho, Olivier Dussopt, declarou que "voltar atrás" no que toca à idade mínima da reforma "seria renunciar ao equilíbrio" do sistema em 2030 e "ser irresponsável perante as gerações futuras".

O ministro explicou que a próxima etapa é o debate parlamentar e que o objectivo é uma entrada em vigor da reforma das pensões já este verão.

A subida da idade mínima da reforma de 62 para 64 anos é a principal medida da reforma e a mais polémica, rejeitada pelos sindicatos, pelas diferentes oposições e, de acordo com as sondagens, por uma maioria de franceses.

Novos protestos estão marcados para 31 de Janeiro, depois de, na quinta-feira, entre um e dois milhões de pessoas se terem manifestado nas ruas contra a reforma.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que as manifestações e greves são um sinal de democracia, mas avisou que já deu provas de abertura (porque inicialmente propunha a subida da idade mínima da reforma para os 65 anos) e que "agora é preciso avançar".

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