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Cannes/Cinema

Índios brasileiros em filme em competição em Cannes

Cannes – O português João Salaviza e a mulher, a brasileira Renée Nader Messora estão de novo em competição na mostra "Un certain regard" com novo filme sobre os índios Krahô, no Estado de Tocatins. "Crowrã, a flor de Buriti" é um mergulho nas últimas oito décadas daquele povo.

Filme de João Salaviza e Renée Nader Messora "Crowrã, a flor de Buriti" é exibido na mostra "Un certain regard" do Festival de cinema de Cannes de 2023.
Filme de João Salaviza e Renée Nader Messora "Crowrã, a flor de Buriti" é exibido na mostra "Un certain regard" do Festival de cinema de Cannes de 2023. © Festival de Cannes
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Em 2018 a dupla luso-basileira de realizadores tinha obtido o prémio especial do júri desta mostra "Un certain regard" (Um certo olhar) para "Chuva é cantoria na aldeia dos mortos", uma viagem à aldeia de Pedra Branca, à intimidade dos índios Krahô.

Em "Crowrã, a flor de Buriti" seguimos, com três personagens principais, a história dos últimos oitenta anos do povo Krahô em três aldeias.

Evocam-se aqui três momentos principais, nomeadamente um massacre perpetrado por agricultores nos anos 40, o período da ditadura militar, começada em 1964, e o combate político actual em prol da defesa dos povos indígenas.

Um filme que é um verdadeiro mergulho nos costumes e tradições dos Krahô, onde os corpos, mas também a natureza, os animais e as plantas, são filmados de perto numa longa metragem de duas horas.

Uma obra que implicou uma rodagem de quinze meses junto deste povo índio no Estado de Tocatins, centro norte do Brasil.

Este é um filme que é um testemunho da perseverança da luta dos Krahô pela defesa dos seus direitos, não obstante a sucessão de governos e de regimes pouco sensíveis à causa indígena.

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