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Itália/Política

Mario Monti vai chefiar coalizão centrista nas legislativas italianas

O chefe do governo italiano, que anunciou sua renúncia na semana passada, declarou nessa sexta-feira que pretende dirigir uma coalizão de partidos centristas durante as eleições legislativas antecipadas de 24 e 25 de fevereiro na Itália. Com a declaração, Mario Monti confirma seu interesse em participar do futuro político do país, mesmo se para isso ele impõe como condição o apoio a seu programa de reformas econômicas.

Mario Monti anuncia que vai liderar coalizão durante entrevista coletiva em Roma
Mario Monti anuncia que vai liderar coalizão durante entrevista coletiva em Roma REUTERS/Tony Gentile
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Mario Monti anunciou nessa sexta-feira que concorda em dirigir um grupo centrista durante as eleições legislativas italianas no final de fevereiro. “Eu aceito assumir o papel de chefe da colisão e me engajarei para garantir o sucesso dessa operação”, disse o presidente do Conselho durante uma conferência coletiva no final do dia.

O chefe do governo ressaltou que a declaração não significa a criação de um novo partido. Na prática, Mario Monti não será candidato direto nas legislativas, pois ele já é senador vitalício. No entanto, seu nome fará parte de várias listas eleitorais, que terão o nome comum de “Agenda Monti para a Itália”.

Desde o anúncio de sua renúncia na semana passada, o ex-comissário europeu, que dirigiu durante um ano um governo tecnocrata na Itália, vinha mantendo uma postura ambígua sobre seus projetos políticos. Apesar de contar com o apoio de Bruxelas, da Igreja e dos empresários italianos, ele manteve o suspense durante dias sobre sua possível candidatura para as legislativas.

No domingo passado Monti disse que não pretendia se candidatar, mas se mostrou disposto a dar sua opinião e até mesmo “dirigir as forças” que apoiassem um programa de reformas elaborado por ele para tirar o país da crise. Divulgada essa semana, essa agenda de mudanças, intitulada “Mudar a Itália e reformar a Europa”, defende, entre outras coisas, uma liberalização do comércio e dos serviços no país.

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