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Angola

Angola proíbe festas de Natal e Ano Novo

 Este ano as tradicionais celebrações de Natal e de Ano Novo, em Angola, não vão ser realizadas, por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19. A polícia mobilizou meios operacionais que vão assegurar que os angolanos respeitam as medidas impostas pelo executivo.

O governo angolano proibiu esta terça-feira, 22 de Dezembro, a realização das festas de natal e de ano novo.
O governo angolano proibiu esta terça-feira, 22 de Dezembro, a realização das festas de natal e de ano novo. AFP/File
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O governo angolano proibiu esta terça-feira, 22 de Dezembro, a realização das festas de Natal e de Ano Novo. A medida pretende evitar ajuntamentos em locais públicos e a propagação do novo coronavírus durante a quadra festiva.

O decreto presidencial permite o ajuntamento de apenas 15 pessoas, proibindo porém as celebrações em salões de festas. O director de Comunicação Institucional do Comando-Geral da Polícia Nacional, Orlando Bernardo, refere que esta medida se aplica aos locais de lançamentos de fogos de artifícios, com o pretexto de comemorar o período natalício.

“Para esta quadra festiva não haverá, porque o próprio decreto presidencial assim o determina, festas de réveillon, bailes de quintais e a ida em massa a determinados sítios da cidade para assistir ao lançamento de fogo de artifícios”, explicou o comissário Orlando Bernardo, em conferência de imprensa realizada, ontem à noite.

O oficial superior da polícia nacional pediu ais angolanos para respeitarem as restrições do governo, apesar dos constantes apelos de celebração feitos por várias empresas.

“Temos estado a assistir a algumas movimentações e a algumas publicidades desta natureza, pelo que queremos chamar a atenção para que os cidadãos não incorram em incumprimento daquilo que são as directrizes e as normas do decreto presidencial sobre a situação de calamidade, nesta altura”, reconheceu.

O responsável garantiu que a polícia vai reforçar, durante o período festivo, as equipas de piquetes nas unidades hospitalares, com vista a controlar as situações que sejam de natureza criminosa.

“Vamos intensificar as acções de prevenção rodoviária, nomeadamente, com operações stop, e reforçar a protecção das nossas fronteiras”, disse o responsável que também responde pela Segurança Pública e Operações do Comando-Geral da Polícia Nacional.

Mais de cem mil efectivos foram destacados para garantir a segurança da quadra festiva em Angola.

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