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Angola

João Lourenço: Nem tudo está feito

No dia em que assinala dois anos à frente dos destinos de Angola, João Lourenço afirmou que "nem tudo está feito". O Presidente angolano reconhece os avanços na luta contra a corrupção e admite que há ainda muito trabalho por fazer, nomeadamente na performance económica do país.

Presidente angolano, João Lourenço, na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque a 24 de Setembro de 2019.
Presidente angolano, João Lourenço, na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque a 24 de Setembro de 2019. AFP
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Dois anos depois da chegada de João Lourenço ao poder, os angolanos dividem-se sobre o balanço do chefe de Estado. Nas ruas da capital, os jovens estão conscientes de que o tempo de governação ainda é curto, porém reclamam mais emprego e mais hospitais.

A luta contra a corrupção é uma das medidas que reúne mais consenso, os angolanos mostram-se satisfeitos com o fim da impunidade que já levou muitas figuras do regime a prestar contas com a justiça.

O Presidente angolano reconhece os avanços que foram feitos nos últimos dois anos, mas garante que nem tudo está feito. João Lourenço lembrou que corrupção existe em praticamente todos os países do mundo, porém destaca que o que é preciso é não haver impunidade. “É o que começa a acontecer, desde há pouco mais de um ano, no nosso país”, acrescenta.

O chefe de Estado de Angola espera que nos próximos três anos, o país consiga obter um melhor desempenho económico e baixar as taxas de desemprego. “Uma maior participação do sector privado na economia. Que nos próximos três anos consigamos baixar, consideravelmente, as taxas de desemprego que todos nós conhecemos”, concluiu.

João Lourenço chegou ao poder em 2017, dois anos de governação que ficam ainda marcados pelo afastamento do clã Dos Santos de cargos de poder no país e pela nomeação de Fernando Garcia Miala para o cargo e chefe do Serviço de Inteligência e Segurança do Estado.

Fernando Miala tinha sido afastado por José Eduardo dos Santos sob acusação de tentativa de golpe de Estado e foi condenado a quatro anos de prisão por insubordinação.

No primeiro ano de mandato, João Lourenço exonerou 230 militares e administradores e “mexeu” em quase 27.000 milhões de dólares.

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João Lourenço, chefe de Estado de Angola

00:47

VOX POP Angola

 

 

 

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