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Angola/Cabinda

Cabinda: FLEC anuncia "intensificação da luta armada"

Em comunicado datado desta sexta-feira a Frente de Libertaçao do Estado de Cabinda - FLEC - anuncia "a retoma intensiva da luta armada em todo o território de Cabinda, em resposta ao silêncio das autoridades sobre a sua proposta de diálogo para encontrar uma solução pacífica para pôr fim às hostilidades".

Bandeira da FLEC - Frente de Libertação do Estado de Cabinda
Bandeira da FLEC - Frente de Libertação do Estado de Cabinda FLEC
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Para o tenente general Afonso Nzau diretor-geral do serviço de inteligência externa da FLEC - FAC - Frente de Libertação do Estado de Cabinda - Forças Armadas de Cabinda, o objectivo do comunicado de guerra datado desta sexta-feira (28/02) que anuncia a "retoma intensiva da luta armada em todo o território de Cabinda é forçar a negociações com Luanda".

12:59

Afonso Nzau Tenente General da FLEC/FAC

O tenente general Afonso Nzau, foi nomeado 7 de Maio de 2018 para chefiar uma delegaçao de 6 dirigentes da FLEC que propuseram dialogar com as autoridades angolanas, para encontrar uma solução pacífica destinada a pôr termo às hostilidades no enclave de Cabinda, mas segundo ele o "governo do MLPA não está interessado no diálogo e só quer a guerra", pois "o povo de Cabinda não existe no católogo dos angolanos é um povo abandonado".

Apesar disso Afonso Nzau insiste "temos feito ataques, e faremos outros e mais sangrentos, são as nossas tropas contra as tropas angolanas...temos recuperado algumas armas...o governo nega porque tem vergonha...nenhuma companhia estrangeira está ameaçada".

Guerra para forçar diálogo

Afonso Nzau afirma no entanto que a FLEC-FAC pretende privilegiar as negociações e que a guerra é para forçar ao diálogo, dizendo entre outros "vamos parar com as armas e vamos para a luta política, que também é uma guerra, sem efusão de sangue, uma guerra de palavras...a guerra é o tractor que vai limpar a estrada, para os carros passarem, a guerra é política e de diplomacia, se não fizermos isso vamos continuar a ser escravos dos angolanos"

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