Amnistia denuncia prisões em Cabinda
A Amnistia Internacional exige a libertação de dezenas de activistas (mais de 60) detidos no enclave de Cabinda desde final de Janeiro. A ong fala em desrespeito dos direitos de liberdade de expressão e de manifestação pacífica e, numa carta dirigida ao minstro da justiça de Angola, denuncia prisões ilegais.
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Em causa estavam os preparativos para assinalar os 134 anos do Tratado de Simulambuco que fazia do enclave um protectorado português.
O Movimento Independentista de Cabinda estava a organizar marchas alusivas, mas mesmo os seus principais dirigentes foram detidos desde final de Janeiro em várias vagas.
Estes são perseguidos por associação criminosa, rebelião, ultraje ao Estado, arruído e resistência.
Entre os detidos constam pessoas que optaram por fazer greve de fome denunciando a ilegalidade destas detenções que a defesa considera uma aberração.
A Amnistia Internacional enviou uma carta a Francisco Manuel Monteiro de Queiroz, ministro angolano da Justiça e direitos humanos, exigindo a libertação daqueles que poderiam ser já 77 detidos.
Pedro Neto é director executivo da Amnistia Internacional em Portugal. Ele explicou à RFI o posicionamento da organização relativamente a este caso.
Pedro Neto, director executivo da Amnistia Internacional Portugal
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