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Angola

Empregados de empresa em Angola sem salários há 5 anos

Trabalhadores da Empresa pública de Pontes, protoganizaram hoje uma marcha, em Luanda, exigindo o pagamento de 56 meses de salários em atraso. A comissão sindical da empresa denuncia a má fé do ministério angolano dos Transportes.

Trabalhadores da Empresa pública de Pontes fazem marcha em Luanda reclamando 5 anos de salários atrasados
Trabalhadores da Empresa pública de Pontes fazem marcha em Luanda reclamando 5 anos de salários atrasados DR/Carta de Angola
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Trabalhadores da Empresa Pública de Pontes, em Angola, organizaram este sábado uma marcha em Luanda reclamando o pagamento dos seus salários com um atraso de 56 meses.

Mateus Alberto Muanza, primeiro secretário da comissão sindical da empresa disse à imprensa que se trata de má fé por parte do Ministério dos Transportes e que "56 meses sem salários é muito tempo".

São quase 5 anos sem salários o que é "desumano". Daí que vamos marchar de forma pacífica até ao Ministério das Finanças para manifestar o nosso desagrado e pedir às autoridades que olhem para a nossa situação", sublinhou, Muanza.

A marcha com um caráter "pacífico", organizada pela Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), solidária com os cerca de 400 trabalhadores, registou uma forte presença policial.  nesta condição.

A RFI ouviu vários trabalhadores da Empresa nacional de Pontes que se monstraram indignados, dizem estar de luto e que estão acompanhados por familiares na marcha deste sábado.

Uma situaçao que está a preocupar igualmente deputados da Assembleia Nacional e líderes partidarios angolanos que dizem estar solidários com os funcionários. 

O deputado e Presidente da FNLA, Lucas Ngonda questiona indignado "como podem trabalhadores duma empresa do estado ficar há quase 5 anos sem salários?"

Manifestaram idêntica indignação Alexandre Sebastião André, vice-presidente da coligação CASA-CE e Benedito Daniel, Presidente do partido PRS.

De Luanda, o nosso correspondente, Daniel Frederico.

01:00

Daniel Frederico, correspondente, em Luanda

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