Angola: professores do Bengo em greve por tempo ilimitado
Os professores do ensino geral da província do Bengo, arredores de Luanda, entraram esta segunda-feira 5 de Junho em greve por tempo indeterminado.
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Desde Abril este é o terceiro movimento de greve dos professores do ensino geral na província do Bengo, que aderiram em massa à greve nacional entre 5 e 7 de Abril e posteriormente entre 25 de Abril e 5 de Maio, mas este movimento foi suspenso a 29 de Abril.
Desta vez a greve é por tempo indeterminado segundo o porta-voz do SINPROF na província do Bengo Mbaxi Paulino Mateus, que afirma que a adesão hoje supera os 90% dos 2592 professores do Bengo, admite que os professores "não vão recuar até ao pagamento total das dívidas, se levar 2 a 3 meses, nós vamos ficar 2 ou 3 meses em greve" " estão dispostos a "usar mecanismos legais para exigir o pagamento do que nos é de direito".
Professores do Bengo reclamam:
1° pagamento de subsídios em atraso desde 2016, como prometido no respectivo memorando de entendimento que levou à suspensão do movimento de greve no ano passado
2°protestam contra os descontos de 4 dias por faltas efectuados aos professores grevistas ou não
3°contra a exoneração de 12 coordenadores de disciplina por terem participado de forma activa nas duas fases da greve a nível nacional
4° contra a retirada das quotas sindicais do sistema de pagamento de salários
5° exigem a demissão do director provincial da educação António Quino.
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