Governo de Angola discute pistas para enfrentar a crise
O governo angolano esteve hoje reunido para discutir pistas para a definição de uma estratégia visando a enfrentar mais eficazmente a crise económica que o país enfrenta actualmente, uma situação que tem vindo a agravar-se designadamente com a descida do preço do petróleo.
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De acordo com os mais recentes dados, o preço do barril de petróleo tem rondado os 30 Dólares, níveis nunca vistos desde há mais de dez anos. A diversificação da economia angolana preconizada por diversos organismos, nomeadamente o FMI, tem sido uma da prioridades do executivo de Luanda afirma Georges Chicoty, chefe da diplomacia angolana, que contudo admite que os frutos dessa diversificação tendem a chegar lentamente.
Georges Chicoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola
Noutro aspecto, a actualidade angolana foi igualmente dominada hoje pela continuação do julgamento no Tribunal do Huambo do caso Kalupeteka, um caso sobre o qual a Human Rights Watch, à semelhança de outras organizações de defesa dos Direitos Humanos, reclamou um julgamento independente.
Depois de terem sido ouvidos nos últimos dias os co-réus deste caso, hoje devia ser ouvido o principal arguido, José Julino Kalupeteka, acusado de homicídio no quadro de confrontos ocorridos no passado mês de Abril entre os seguidores da sua seita "A Luz do Mundo" e a polícia.
Este caso cujos contornos continuam por esclarecer, havendo críticas sobre a forma como tem sido conduzido o inquérito, tem suscitado muita atenção tanto policial como mediática, à semelhança do que sucedeu com o famoso caso dos 15+2. Contudo Georges Chicoty defende que, relativamente a estas situações, não se pode falar em atropelos aos Direitos Humanos.
Georges Chicoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola
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