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África

Senegal : corpos de guineenses entregues às famílias

A morte no fim-de-semana de 13 lenhadores na Casamança, província do Sul do Senegal, fronteiriça com a Guiné-Bissau continua a ser investigada pelas autoridades. Os separatistas do Movimento das forças democráticas de Casamança (MFDC) descartam qualquer envolvimento no ocorrido.

Ziguinchor em Casamança
Ziguinchor em Casamança Getty Images
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Os treze lenhadores foram mortos por balas ou por armas brancas, sete outros escaparam à emboscada. O ataque aconteceu no sábado nas matas de Bofa Bayotte, da aldeia de Boutoupa Camarakunda, numa zona fronteiriça entre a Guiné-Bissau e o Senegal.

Três homens com ferimentos graves foram evacuados para Dacar para receber mais cuidados intensivos.

Entre as vítimas, três eram de origem da Guiné-Bissau. De acordo com um dos sobreviventes, os assassinos encapuçados estavam em uniforme militar equipados com sapatos tipo rangers e falaram em língua diola.

O Movimento que luta há mais de 30 anos pela independência da região sul do Senegal, refutou o envolvimento dos seus homens no cenário macabro. O Movimento acusa o Senegal de aproveitar a oportunidade para desencadear a guerra, enquanto o processo de paz estava em andamento.

No domingo, uma companhia de 150 pára-quedistas chegou e foi enviada para o local na passada terça-feira. O chefe de Estado Maior do Senegal, o general Guèye chegou a Ziguinchor.

Os corpos dos três guineenses mortos eram hoje entregues em Ziguinchor às famílias, os pormenores com Allen Yero Embaló.

01:21

Correspondência de Allen Yero Embaló

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