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Madagáscar

Sobe para três o número de mortos no ataque em Madagáscar

Em Madagáscar, a oposição e a presidência trocam acusações sobre o ataque de domingo. Subiu para três o número de mortos no estádio municipal de Mahamasina, em Antananarivo, durante as celebrações do 56.º aniversário da independência de Madagáscar.

Des policiers malgaches, dans l'hôpital universitaire d'Antananarivo, après l'attentat survenu dans le stade municipal de Mahamasina, le 26 juin 2016.
Des policiers malgaches, dans l'hôpital universitaire d'Antananarivo, après l'attentat survenu dans le stade municipal de Mahamasina, le 26 juin 2016. RIJASOLO / AFP
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O novo balanço das vítimas do ataque de domingo foi anunciado pelo primeiro-ministro. Olivier Rakotonandrasana indicou que três pessoas morreram, incluindo um bebé de 14 meses, e houve 91 feridos no atentado no estádio municipal de Mahamasina, em Antananarivo, durante as celebrações do 56.º aniversário da independência de Madagáscar.

O chefe de Governo falou em “acto terrorista” e avançou que a investigação continua, mas não disse se foram feitas detenções. Um comunicado publicado na segunda-feira à noite esclarecia que “os primeiros elementos do inquérito apontam para um acto criminoso, voluntário e premeditado”, realizado com uma bomba artesanal.

No domingo, horas depois da explosão, o presidente de Madagáscar, Hery Rajaonarimampianina, não hesitou em apontar o dedo aos adversários políticos como os responsáveis pelo atentado. Em resposta, um dos principais opositores, o deputado Guy Rivo Randroanarisoa, lamentou que seja tão fácil acusar a oposição. Também um antigo primeiro-ministro, Omer Beriziky, declarou duvidar que divergências de ponto de vista pudessem motivar as pessoas a uma tal atrocidade.

Testemunhas ouvidas pela agência France Presse, indicaram que o público foi revistado à entrada do estádio, mas os serviços de segurança ficaram rapidamente sobrecarregados, deixando entrar e sair as pessoas sem as revistarem.

Madagáscar tenta sair de um longo período de instabilidade política, iniciada em 2009 quando o autarca da capital, Andry Rajoelina, derrubou o presidente Marc Ravalomanana. Rajoelina dirigiu, depois, um regime “de transição” e só no final de 2013 se encontrou uma saída para a crise, com a organização de eleições presidenciais ganhas por Hery Rajaonarimampianina.

 

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