Forças militares da Tunísia repeliram ataques terroristas
Ataques jihadistas ocorreram nesta segunda-feira em Ben Guerdane, na Tunísia, causando pelo menos 55 mortos (36 extremistas, 12 membros das forças de segurança, e 7 civis). O Presidente tunisino, Habib Essid, afirmou que os autores dos ataques queriam estabelecer um "emirado" do auto-proclamado Estado Islâmico.
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Os ataques, coordenados e quase simultâneos, ocorreram ao amanhecer, e tinham como alvos um quartel do exército, uma esquadra da polícia, e um posto da guarda nacional, em Ben Guerdane, localidade situada a poucos quilómetros da Líbia.
As forças armadas tunisinas conseguiram repelir os ataques, duma extrema violência e sem precedentes neste País, e o Governo estima ter ganho "uma batalha".
O presidente francês, François Hollande, expressou o apoio da França à Tunísia, "que mais uma vez foi visada porque é um símbolo”.
Francisco Freire, investigador no C.R.I.A. ( Centro em Rede de Investigação em Antropologia), e especialista em culturas saarianas, explica que o ataque de ontem, na Tunisia, prova as dificuldades de estabilização política pós - Ben Ali.
Francisco Freire, do C.R.I.A.
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