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Quénia/Estados Unidos

Obama faz 1ª visita ao Quénia enquanto presidente

O presidente dos Estados Unidos da América já partiu para a sua primeira visita ao Quénia, terra natal do seu pai, enquanto chefe-de-Estado norte-americano. Barack Obama é esperado esta sexta-feira para uma visita de 48h cuja agenda deverá ficar marcada pela segurança regional e pela economia.

Barack Obama Okoth, aluno de 7 anos da escola primário Senador Obama em Kogelo, a oeste de Nairobi
Barack Obama Okoth, aluno de 7 anos da escola primário Senador Obama em Kogelo, a oeste de Nairobi REUTERS/Thomas Mukoya
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O primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América desloca-se pela 3ª vez a África - depois da rápida visita ao Gana em 2009 e do seu primeiro périplo africano em 2013 - na qualidade de chefe-de-Estado. O povo queniano agurda com ansiedade a chegada de um ilustre "filho da terra" e Nairobi preparou-se a todos os níveis para a sua chegada, nomeadamente com um forte dispositivo de segurança.

Obama tem previsto um encontro com os membros da sua família sem, no entanto, se deslocar à aldeia natal do seu pai, mas leva na agenda bem mais do que o aspecto símbólico do regresso às origens.

Desde logo, o Quénia é um aliado crucial dos Estados Unidos na luta contra os islamistas somalis Al-Shabab que, de há um ano a esta parte, têm multiplicado os ataques no solo queniano. A luta contra o terrorismo no Corno de África deverá pois ser o tema central da visita a Nairobi.

Obama avistar-se-á com presidente Uhuru Kenyatta após uma homenagem às vítimas do atentado de 1998 contra a embaixada norte-americana.

Na agenda, entre outros, deverá estar também o aprofundamento das relações económicas com um continente que tem na China o pincipal parceiro comercial. A respeito, Obama presidirá uma conferência económica e antes da sua partida defendeu a passagem das relações afro-americanas a "uma nova dimensão".

Refira-se que, em 2013, o primeiro périplo africano de Obama levou-o ao Senegal, à África do Sul e à Tanzânia, saudando na altura estas "democracias sólidas e emergentes", sem que o Quénia figurasse naquele lote de escolhidos.

É que apesar de o seu pai ser de origem queniana, Nairobi não era o destino mais consensual por causa das acusações feitas pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) ao então recém-eleito presidente Uhuru Kenyatta por alegado envolvimento nas violências pós-eleitorais de 2007-2008.

Desta feita, o presidente queniano já tem melhor imagem depois de o TPI ter abandonado em março passado as acusações que pesavam sobre aquele chefe-de-Estado.

O presidente norte-americano, que visitou o Quénia em 2006 na qualidade de senador, lamentou, à partida para esta visita oficial, o recuo das liberdades públicas neste país da África do Leste.

Após a etapa queniana, Obama dirige-se a Addis Abeba para a primeira visita de sempre de um presidente norte-americano à Etiópia.

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