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Direito/Birmânia

Myanmar reage após acusações de ONU

Depois do inquérito da ONU, que acusa as autoridades de Rangoon de ter cometido um genocídio contra os muçulmanos da etnia rohingya, o executivo de Myamnar rejeitou as acusações da comunidade internacional. Vários países apoiam a ideia da aplicação de sanções contra os dirigentes militares de Myanmar.

O general Min Aung Hlaing, chefe do estado maior das Forças Armadas de Myanmar.
O general Min Aung Hlaing, chefe do estado maior das Forças Armadas de Myanmar. AFP
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O governo de Myanmar, por intermédio do porta-voz, Zaw Htay reagiu as acusações veiculadas pela investigação da ONU, afirmando que a Missão de Apuramento dos Factos (MEF) não foi autorizada a entrar no território.

Por isso, segundo Htay, cujas declarações foram publicadas no jornal oficial , Global New Light of Myanmar, o seu país não aceitará nenhuma resolução do Conselho dos Direitos Humanos.

Zaw Htay apelou à criação de uma Comissão de Inquérito Independente, por Myanmar , de forma, segundo ele, a responder às falsas alegações das agências da ONU.

De acordo com os investigadores da ONU, os principais generais de Myanmar, entre os quais, o chefe do Exército, Min Aung Hlaing, deveriam ser objecto de acções judiciais internacionais.

E isto por genocídio contra os Rohingyas, dos quais mais de 700.000 fugiram para o Bangladesh, após uma ofensiva dos militares de Myanmar em Agosto de 2017, como retaliação aos ataques efectuadas por rebeldes rohingyas.

A actriz australiana Cate Blanchet, embaixadora de boa vontade do Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas que visitou as zonas par onde os rohingyas foram expulsos, testemunhou perante o Conselho de Segurança da ONU.

Blanchett afirmou nomeadamente, que mulheres tinham sido brutalmente violadas.

O alto comissário das Nações Unidas para os direitos humanos, Zeid R'aad Al Hussein lançou um apelo à firma Facebook, para bloquear os discursos de ódio na rede social, sem necessáriamente ter que censurar.

Esta semana os responsáveis de Facebook decidiram excluir da citada rede social o chefe do estado-maior das Forças Armadas de Myanmar general Min Aung Hlaing.

O mesmo aconteceu com outros militares de alta patente do mesmo país, suspeitos pela ONU de estarem implicados num genocídio contra os muçulmanos da etnia rohingya.

 

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