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Somália/EUA

Somália: EUA sancionam rede de financiamento Al Shebab

Os Estados Unidos anunciaram sanções contra 16 indivíduos e organizações acusados ​​de pertencer a “uma vasta rede” de financiamento e lavagem de dinheiro do grupo islâmico Al Shebab.

Os Estados Unidos anunciaram sanções contra 16 indivíduos e organizações acusados de pertencer a “uma vasta rede” de financiamento e lavagem de dinheiro do grupo islâmico Shebab.
Os Estados Unidos anunciaram sanções contra 16 indivíduos e organizações acusados de pertencer a “uma vasta rede” de financiamento e lavagem de dinheiro do grupo islâmico Shebab. AFP Photos/US Air Force/Lexie West
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O grupo afiliado à Al-Qaeda e classificado como organização terrorista por Washington, o Al Shenbab é responsável pelos ataques mortíferos que desde 2007 tentam derrubar o governo da Somália, apoiado pela comunidade internacional, e estabelecer a lei islâmica.

Baseados no Corno de África e no Médio Oriente, “a rede de indivíduos e organizações sancionadas estiveram envolvidas na recolha e branqueamento de milhões de dólares através de diversas empresas, sob a direcção e no interesse do Al Shebab”, afirmou a secretaria de Estado do Tesouro norte-americano.

Além de "empresários influentes na região", as sanções visaram uma empresa chamada Haleel Commodities LLC, sediada no Dubai e com subsidiárias no Quénia, Somália, Uganda e Chipre, uma empresa sediada nos Emirados Árabes Unidos chamada Qemat Al Najah General Trading que “serviram como grandes centros de lavagem de dinheiro”.

De acordo com Washington, o grupo Al Shebab “gera anualmente mais de 100 milhões de dólares, extorquindo empresas e indivíduos locais e através do apoio financeiro de empresários que apoiam o grupo rebelde”.

Em Novembro de 2022, os Estados Unidos impuseram sanções contra uma rede que fornecia armas ao Al Shebab, bem como à organização Estado Islâmico na Somália.

Os Estados Unidos são um dos principais apoiantes do governo de Mogadíscio, liderado pelo Presidente Hassan Cheikh Mohamoud que chegou ao poder em 2022. Desde então o líder declarou uma “guerra total” ao Al Shebab que, embora expulsos das principais cidades em 2011-2012, permanecem firmemente estabelecidos em vastas áreas rurais do centro e do sul do país, de onde realizam regularmente ataques.

Em Agosto de 2022, o Governo lançou uma vasta ofensiva militar no centro do país, ao lado de milícias de grupos locais e com o apoio dos Estados Unidos e da força da União Africana (Atmis).

Embora a força da União Africana na Somália (Adeva concluir a retirada do país até ao final do ano, a Somália poderá contar com a ajuda dos países do Golfo que se prontificam a dar formação a cerca de 22 mil soldados.

No início deste ano, os Emirados assinaram um acordo de cooperação militar com a Somália, tendo anunciado a 11 de Fevereiro a morte de quatro soldados, bem como de um oficial do Bahrein, que realizava uma missão de treino em Mogadíscio, num ataque reivindicado pelos islamistas Al Shebab.

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