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CEDEAO

Nomeada troika Benim-Togo-Serra Leoa, para cuidar do caso Bazoum

Abuja, Nigéria – Na sequência da sua última cimeira extraordinária ocorrida no sábado 24 de Fevereiro, a CEDEAO nomeou uma troika composta pelo Benim, o Togo e a Serra Leoa, cujo objectivo será o de cuidar especificamente do caso do ex-presidente nigerino, Mohamed Bazoum.

O presidente nigeriano Bola Tinubu (ao centro, de azul), presidente da CEDEAO; aqui rodeado pelos seus colegas dirigentes dos países membros daquela organização regional, a 30 de julho de 2023, para uma cimeira especial para discussões em torno do golpe de Estado ocorrido no Níger.
O presidente nigeriano Bola Tinubu (ao centro, de azul), presidente da CEDEAO; aqui rodeado pelos seus colegas dirigentes dos países membros daquela organização regional, a 30 de julho de 2023, para uma cimeira especial para discussões em torno do golpe de Estado ocorrido no Níger. AP - Chinedu Asadu
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Durante a cimeira ocorrida em Abuja na Nigéria, dois gestos terão provavelmente sido vistos com bons olhos pela actual junta no poder em Niamei:

  1. Os partidários do antigo presidente Mohamed Bazoum não foram desta vez autorizados a ocupar o lugar oficial do Níger na cimeira e,
  2. As resoluções finais tomadas não associaram o levantamento das sanções contra o Níger, à libertação do presidente deposto

O que delimitou, deste modo, o terreno para a troika, composta por representantes do Benin, do Togo e da Serra Leoa.

Fontes da RFI indicam ser bastante provável que haja uma próxima visita desses emissários da CEDEAO, à capital nigerina, que poderá ser precedida pela de um grupo de senadores do norte da Nigéria, região fronteiriça do Níger e, cuja influência permitiu evitar que houvesse uma intervenção militar contra o país vizinho. Influência essa que poderá igualmente preparar o terreno para os emissários da CEDEAO.

Quanto ao Togo, país a liderar a referida troika, trouxe um contributo decisivo ao caso, ao viabilizar, graças à sua intervenção, a libertação por parte da junta nigerina, do filho do presidente Bazoum que, vive por enquanto em Lomé, onde impera por sinal um grande optimismo quanto às futuras negociações com vista a uma possível libertação do antigo presidente, retido desde o golpe de Estado que o depôs em Julho de 2023.

 

Com a colaboração de Serge Daniel em Dacar, Senegal.

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