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Médio Oriente

Estados Unidos atacam mísseis huthis após ataque a navio norte-americano

Os Estados Unidos destruíram quatro mísseis dos huthis, que têm atacado de forma recorrente os navios que passam pelo canal do Suez, levando muitas empresas de transporte marítimo a assumirem novas rotas.

Imagem de um avião norte-americano que levou a cabo um bombardeamento contra os huthis.
Imagem de um avião norte-americano que levou a cabo um bombardeamento contra os huthis. via REUTERS - US CENTRAL COMMAND VIA X
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Os militares norte-americanos justificaram este ataque ao armamento dos huthis, no Iémen, por considerarem que se tratava de uma "ameaça iminente" para os navios mercantes e militares na região. Pelo menos quatro mísseis foram destruídos.

Esta é a quarta vez que os americanos levam a cabo uma operação deste género, após nos últimos meses os huthis terem tornado dos navios que operam no Mar Vermelho alvos frequentes devido ao reacender do conflito entre Israel e a Faixa de Gaza. Este grupo islamista diz que se trata de "solidariedade" para com o Hamas.

Estas perturbações, com os huthis a considerarem que todos os navios americanos e britânicos são alvos a abater, levaram mesmo os Estados Unidos a constituírem em Dezembro uma força multinacional de protecção e patrulhamento do Mar Vermelho. Esta é uma rota marítima que representa pelo menos 12% do comércio mundial.

Em Davos, o Fórum Económico Mundial que decorre actualmente na Suíça, a perturbação desta rota comercial está a preocupar os líderes de grandes empresas mundiais, já que os ataques estão a levar à desaceleração das trocas comerciais entre a Europa e Ásia, afectando a entrega de cargas e matérias primas.

A Maersk e outras grandes empresas de navegação alteraram muitas das suas rotas, passando agora pela África do Sul. Isto implica um aumento de preços, a suspensão de transporte de cargas e prazos mais alargados para entregas.

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