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Quénia

Quénia: morte de adeptos de seita implicaria tráfico de órgãos

Quénia – A justiça do Quénia decidiu nesta quarta, 10 de Maio, manter em detenção o pastor acusado de estar por detrás da morte de 133 pessoas numa floresta do sudeste do país. Noutro plano, de acordo com novos dados, teriam sido recolhidos órgãos em cadáveres deste grupo de crentes evangélicos. 

Pastor queniano Paul Mackenzie é perseguido por terrorismo.
Pastor queniano Paul Mackenzie é perseguido por terrorismo. © captura AFPTV
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Paul Nthenge Mackenzie fica detido por 30 dias a contar de 2 de Maio passado, ele é indiciado por terrorismo no caso da morte de 133 pessoas.

A maioria dentre elas, 112 indivíduos, morreu à fome por ter seguido os preceitos deste pastor apelando ao jejum por forma a se encontrar Jesus.

No entanto algumas vítimas, incluindo crianças, podem também ter morrido por estrangulamento ou na sequência de espancamentos, afirmaram médicos legistas à AFP.

As autópsias revelam também que alguns dos cadáveres tinham sido amputados de certos órgãos. As autoridades judiciais alertaram para um possível tráfico de órgãos humanos bem coordenado.

O pastor Paul Mackenzie está detido desde 14 de Abril após ter-se rendido à polícia.

O mais influente pastor do país, Ezekiel Odero, também foi detido a 28 de Abril, mas acabou por ser solto na passada quinta-feira. Este foi também visado pela justiça devido à presença de alguns dos seus fiéis entre os cadáveres encontrados na floresta de Shakahola, no sudeste do país.

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